A etapa brasileira do FIA WTCC para 2010 já está garantida. Contrato comercial nesse sentido foi assinado neste final de semana, durante a primeira rodada dupla do Mundial de 2009, no Autódromo Internacional de Curitiba, entre a Prefeitura de Curitiba, o Banco HSBC, o promotor do Mundial Marcelo Lotti e Antonio de Souza Filho, da Interlagos Eventos, coordenador operacional da competição no Brasil. O acordo teve também a participação Fédération Internationale de L’Automobile (FIA) e da Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), por intermédio do presidente Paulo Scaglione, que dessa forma garantiu mais uma competição internacional para o território nacional.
Marcello Lotti é o responsável pela promoção do certame como um todo e, desde a primeira prova no Brasil, sempre teve como parceiros o prefeito Beto Richa, o banco patrocinador e o promotor brasileiro, designado por Lotti para executar as tarefas logÁsticas. Tal inÁcio de atividades aconteceu em 2006 e, de lá para cá, na avaliação dos observadores da FIA e do próprio Lotti, o evento brasileiro tem crescido em importância, tamanho e eficiência.
É bom explicar o que é essa “coordenação logÁsticaâ€. De fato, trata-se de uma operação gigantesca que envolve cerca de 1.000 pessoas, direta ou indiretamente, para que sejam atendidas as exigências da competição. Sinalização, resgate, comissariado brasileiro técnico e desportivo, serviços médicos, segurança, transporte, montagem e desmontagem da estrutura fÁsica, alimentação, serviços de combate a incêndio e vários outros itens fazem parte da responsabilidade de Antonio de Souza Filho.
Segundo ele, embora proporcionalmente menor, o padrão do WTCC no Brasil é o mesmo utilizado no Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1, quer na participação técnico-desportiva da CBA, quer no cumprimento das obrigações estabelecidas pela FIA.