Paulista da Scania passa a ocupar terceiro lugar na tabela de pontos
e considera que sua condição ainda é melhor que a do ano passado.
Roberval Andrade teve uma participação complicada na quarta etapa do Campeonato Brasileiro de Fórmula Truck. Largando em nono, o piloto paulista da Roberval Motorsport foi sétimo colocado na corrida de domingo (11) no Autódromo Internacional Nelson Luiz Barro, na cidade gaúcha de Guaporé. O resultado o fez cair da liderança para o terceiro lugar na tabela de pontos. A vitória na prova foi do também paulista Renato Martins.
Segundo mais rápido nos treinos livres de sexta-feira (9), Roberval teve dificuldades com a pista molhada na tomada de tempos de sábado (10). “Com o asfalto molhado, meu caminhão não tinha aderência. Estava muito difÁcil mantê-lo na pistaâ€, descreveu o piloto. Na corrida, com pista seca, o problema de aderência não seria problema. Contudo, já nas voltas iniciais, um problema com a suspensão traseira o obrigou a diminuir o ritmo.
“Eu já era sétimo quando percebi que alguma coisa não estava certa na suspensão. DiminuÁ o ritmo e perdi umas três ou quatro posiçõesâ€, lembrou. “Com isso, eu tive que adaptar a pilotagem durante a corrida, mas não tinha nenhuma chance de tentar reagir. Só nas últimas voltas é que consegui um ritmo um pouco melhor, mas já era tarde para correr atrás do prejuÁzoâ€, reconheceu o paulista, que havia vencido a etapa anterior em Interlagos.
Roberval chegou a Guaporé empatado na liderança do campeonato com o tricampeão Wellington Cirino – o paranaense abandonou a prova, com a quebra do motor de seu Mercedes-Benz, depois de conquistar pontos de bonificação na intervenção programada do Pace Truck. A liderança, assim, passou para as mãos do também paranaense Pedro Muffato, que terminou a corrida em segundo e foi a 66 pontos, contra 56 de Wellington e 55 de Roberval.
“Eu poderia ter conquistado a liderança isolada do campeonato. Por outro lado, no ano passado, minha situação no campeonato depois de Guaporé era muito pior que a de agora, e eu estava na disputa pelo tÁtulo na última etapa. Então, a condição no campeonato ainda é positivaâ€, considera o piloto, que tem no Scania número 15 as cores de Consórcio Nacional Scania, Banco Panamericano, Rodafuso, Knorr-Bremse, NSK, Frum, KS e Guerra.