Pista que sediará a Fórmula 1 será o palco da decisão do Campeonato Japonês de Super GT.
Após oito etapas disputadas, o Campeonato Japonês de Super GT parte para a sua última prova neste final de semana (05/11), no circuito de Fuji, no Japão. O brasileiro João Paulo de Oliveira, que testou em setembro nesta mesma pista e esteve sempre entre os cinco primeiros, pretende repetir o bom desempenho e encerrar o ano positivamente.
Decisiva para os que brigam pelo tÁtulo, a corrida no Fuji Speedway, com pouco mais de 4.500 metros de extensão e que sediará a etapa japonesa da Fórmula 1 em 2007, promete muita competitividade e disputas. A Super GT já realizou sua terceira rodada este ano neste circuito, e João Paulo vinha na quarta posição, até entregar seu carro para o companheiro de equipe Naoki Yokomizo, que acabou batendo em um concorrente mais lento, faltando apenas cinco voltas para o término da prova.
O Nissan Fairlady Z, carro conduzido pelo paulista campeão da Fórmula 3 Japonesa em 2005, é o único da categoria com turbo-compressor e leva desvantagem em relação aos concorrentes de motores aspirados em setores de baixa velocidade, tendo menor rendimento nas retomadas. O que pode ajudar o piloto da Hasemi Motor Sport é o fato desta pista possuir uma longa reta principal e algumas curvas velozes.
Com um grande equilÁbrio das montadoras nipÁ´nicas Honda, Toyota e Nissan, a Super GT Japonêsa leva alta tecnologia em seus carros, sendo também uma das categorias de turismo mais potentes da atualidade. Divididos em duas classes, denominadas GT500 e GT300, que se diferem pela potência dos motores – com 500 hp e 300 hp, respectivamente -, todos correm juntos na pista somando em torno de 40 competidores.
O mais importante certame asiático de carros tipo Turismo é também um dos mais competitivos e equilibrados no mundo. A temporada chega a sua nona etapa com oito duplas diferentes subindo no lugar mais alto do podium. Sem nenhuma dupla vencendo mais de uma vez até agora, o que torna essencial a última prova do ano, a única repetição de um triunfo pode valer o tÁtulo.
Ao longo das oito rodadas completadas, cinco duplas diferentes se alternaram no topo da tabela. A atual liderança pertence ao francês Sebastien Philippe com o japonês Shinya Hosokawa, da Honda, porém a competição é tão equilibrada que os oito primeiros da tabela, separados por apenas 12 pontos, têm chances matemáticas de conquistar o tÁtulo. A Honda tem levado uma pequena vantagem, pois foi a montadora que ficou mais etapas na liderança do certame, mas qualquer uma das três marcas tem condições de se sagrar campeã.
O Campeonato Japonês de Super GT está assim, após oito etapas:
1 – 100 Sebastien Philippe / Shinya Hosokawa (Honda NSX), 79 pontos;
2 – 36 Juichi Wakisaka / Andre Lotterer (Toyota Lexus SC430), 72;
2 – 18 Ryo Michigami / Takashi Kogure (Honda NSX), 72;
4 – 1 Yuji Tachikawa / Toranosuke Takagi (Toyota Lexus SC430), 71;
5 – 22 Michael Krumm / Richard Lyons (Nissan Fairlady Z), 70;
6 – 23 Satoshi Motoyama / Tsugio Matsuda (Nissan Fairlady Z), 69;
7 – 8 Daisuke Ito / Ralph Firman (Honda NSX), 68;
8 – 12 Benoit Treluyer / Kazuki Hoshino (Nissan Fairlady Z), 67;
9 – 35 Naoki Hattori / Peter Dumbreck (Toyota SC), 49;
10 – 6 Akira Iida / Tatsuya Kataoka (Toyota Lexus SC430), 35;
11 – 32 Loic Duval / Hideki Mutoh (Honda NSX), 31;
12 – 3 João Paulo de Oliveira / Naoki Yokomizo (Nissan Fairlady Z), 29;
13 – 24 Erik Comas / Masataka Yanagida (Nissan Fairlady Z), 23;
14 – 25 Manabu Orido / Takeshi Tsuchiya (Toyota Supra), 16;
15 – 66 Andre Couto / Katsuyuki Hiranaka (Toyota Supra), 12.