Foi problemática a participação de João Campos na primeira corrida da história da Super Clio, a mais nova categoria do automobilismo brasileiro. O piloto gaúcho abandonou a prova do último domingo (14) no Autódromo Internacional de Campo Grande depois de 13 voltas, quando era terceiro colocado, por conta do superaquecimento do motor de seu carro. Foi o último de uma série de problemas que marcaram seu fim de semana.
Nos treinos de sexta-feira (12), sem pneus novos, Campos percebia que o carro número 3, em que ostenta as logomarcas de Cortiana Plásticos, Tecnovidro e PPG, não oferecia competitividade. No sábado (13), já utilizando o set de pneus novos, verificou uma mudança no comportamento do carro, mas observava a falta de rendimento do motor. “Esse motor não empurra tanto quanto os outrosâ€, disse, insatisfeito com o nono lugar conquistado no grid.
Na manhã da prova, a equipe providenciou a troca da unidade. “Era o que nós podÁamos fazer. Trocamos o motor e, em função disso, eu tive problemas com a mangueira d’água durante a corridaâ€, relatou João. Diante da série de quebras e rodadas, ele já estava em terceiro na 13ª volta, quando estacionou nos boxes com superaquecimento do motor. “Só percebi o problema quando vi a fumaça, porque os relógios do painel não estavam ativadosâ€, explicou.
João Campos entende que os problemas enfrentados durante a etapa de Campo Grande podem representar um ponto de partida sólido para o trabalho das equipes da Super Clio. “Muitos pilotos enfrentaram problemas, e isso é normal em se tratando de uma categoria que teve nesta corrida a sua primeira experiênciaâ€, pondera o gaúcho. “A partir da próxima etapa, já com algum referencial, é que nós poderemos ver o quanto cada equipe evoluiuâ€.
A próxima corrida da Super Clio será disputada em BrasÁlia, no dia 4 de junho.