Fora da luta pelo tÁtulo, “piloto do milhão de dólares†confia no retrospecto em Tarumã.
Afastado da luta pelo tÁtulo desde a etapa de BrasÁlia, o paraibano Valdeno Brito (Medley) está revendo os planos para a reta final da Stock Car. Ele sonha agora não apenas com a segunda vitória do ano, mas também terminar a temporada em posição bem melhor que o 8º lugar que ocupa na classificação geral dos playtoffs com 212 pontos. “Um bom resultado aqui em Tarumã viria a calhar. Estou precisando muitoâ€, admitiu Valdeno, que “zerou†nas três provas seguintes desde que ganhou a histórica corrida do milhão de dólares em agosto no Rio de Janeiro.
Valdeno deposita grande parte das esperanças de uma arrancada no bom retrospecto no circuito gaúcho de Tarumã, que está recebendo neste fim de semana a 11ª e penúltima prova do calendário. “Terminei em segundo em 2005 e 2006 e no passado larguei em terceiro, mas o carro quebrou na segunda voltaâ€, lembrou Valdeno. “Minha pior posição de largada aqui foi o 6º lugarâ€, reforçou.
Nos treinos matinais desta sexta-feira, Valdeno chegou a andar entre os mais rápidos no inÁcio da sessão, mas fechou em 18º. “Pelo estado dos pneus que usei, foi até um bom resultado. Tenho dois jogos de pneus zero e dois pneus novos do lado direito que não utilizei em BrasÁlia. E vou deixá-los todos para os treinos classificatóriosâ€, avisou.
Valdeno acredita que ainda tem muito a crescer nas duas corridas restantes. “Minha diferença para o pessoal que está Á minha frente não é grande. Até o quinto lugar do Popó Bueno, estão todos embolados e, dependendo do que acontecer em Tarumã, até o terceiro lugar ainda estará em jogo em Interlagosâ€, analisou. Popó tem 10 pontos a mais que Valdeno; Giuliano Losacco, quarto com 231, e Thiago Camilo, terceiro com 238, ainda estão na alça de mira do “Expresso da ParaÁbaâ€.
Na visita anual da categoria ao segundo circuito mais antigo do calendário – apenas Interlagos é mais velho -, Valdeno reencontrou os problemas caracterÁsticos de Tarumã. “Como em Jacarepaguá, será fundamental economizar os pneus. O asfalto é muito abrasivo e acaba com os pneus. Não apenas porque está bastante gasto, mas porque as retas são curtas e os carros passam muito tempo contornando as curvas de raio longo. Isso é o que mais aumenta o desgasteâ€, explicou.