Foram apenas algumas voltas de “scooter†pela pista. Mas suficientes para deixarem as já grossas sobrancelhas do piloto Guto Negrão (Medley) com aspecto ainda maior de preocupação. Segundo ele, o piso do Autódromo Internacional de Campo Grande estará distante das condições ideais de aderência quando os carros saÁrem dos boxes nesta sexta-feira para os treinos livres que abrem a terceira etapa da temporada.
“Há muita poeira no traçado, como é rotineiro no primeiro dia em Campo Grande. Mas o maior problema são as modificações introduzidas nas zebras. Fizeram uma espécie de prolongamento com material que parece aquele usado para tapar buracos nas ruas. Depois que os carros começarem a passar por cima, aquele asfalto vai começar a se desfazer e soltar pedriscosâ€, avisou Negrão, que chegou nesta quinta-feira a Campo Grande disposto a voltar para casa no domingo com uma vaga entre os 10 melhores do campeonato.
A tranqüilidade da quinta-feira só foi quebrada pelo vaivém dos mecânicos, atarefados com a conclusão da montagem dos boxes e dos carros. Os chefes de equipe começaram a definir também com os pilotos as estratégias para os treinos de amanhã. Afinal, depois dos ensaios livres de 45 minutos para cada um dos dois grupos, todos retornarão para a primeira tomada classificatória conjunta de 90 minutos. Com a perspectiva de tempo firme por todo o fim de semana, no entanto, a posta deverá estar bem mais rápida na segunda, no inÁcio da manhã do sábado. No mesmo dia, os 10 mais velozes decidirão a pole na superclassificação.
O atual bicampeão Giuliano Losacco tem boas lembranças do autódromo, incluÁdo no calendário da Stock Car em 2002. Foi nesta pista que ele assegurou matematicamente o tÁtulo de 2004. A exemplo de grande parte dos colegas, o atual terceiro colocado na classificação fez o reconhecimento do traçado em cima de uma motinho. Losacco já está totalmente recuperado dos problemas de saúde que o prejudicaram na segunda etapa, em Curitiba