Stock: Pachenki volta a pontuar e diz que aposta em pneus slick foi correta

Paranaense supõe que seria um dos seis primeiros em Buenos Aires caso corrida não fosse paralisada em função do acidente com Salles.

Mais que o ponto conquistado com o 15º lugar na prova, Diogo Pachenki comemorou seu bom desempenho na décima etapa do Brasileiro de Stock Car V8. Largando em 30º, o piloto paranaense da PowerTech chegou a cair para a última posição na prova do último domingo (29) na capital argentina Buenos Aires. Numa atuação consistente, reagiu para pontuar pela segunda vez no ano. Ainda assim, o resultado não deixou o piloto satisfeito.


“Se considerar que voltei a pontuar depois de sete corridas, foi ótimo, mas o encerramento da prova antes do previsto foi muito ruim para mim”, pondera, em clara alusão ao acidente sofrido pelo piloto carioca Gualter Salles na 33ª volta, que ocasionou a interrupção definitiva da corrida com bandeira vermelha. Com isso, foi oficializado como resultado final o posicionamento dos pilotos na 32ª volta, como determina o regulamento desportivo.


“Ainda bem que não aconteceu nada de mais sério ao Gualter, ele bateu muito forte, mesmo”, alivia-se Diogo, impressionado com a imagem que o acidente proporcionou. No momento do acidente, o paranaense era 11º colocado na prova, a 10 segundos do lÁ­der Ingo Hoffmann, declarado vencedor. “Se não houvesse a interrupção, terÁ­amos três voltas de corrida. Para ser bem modesto, eu teria sido o sexto colocado”, supõe o piloto da PowerTech.


Pachenki foi um dos poucos pilotos que largaram com pneus slick, para pista seca, na etapa de Buenos Aires, que começou com asfalto úmido em função da chuva forte da manhã do domingo. “Foi uma aposta que deu certo. Meu carro, nas voltas finais, era três segundos por volta mais rápido que os dos lÁ­deres, mesmo no tráfego. Thiago Camilo e Tarso Marques também tinham pneus slick, um deles teria vencido se a corrida não fosse interrompida”, diz.


Com a oficialização do resultado a 32ª volta, Camilo ficou em oitavo lugar e Marques foi 11º. “Foi uma boa corrida, divertida para mim porque tive a chance de vir lá de trás ganhando muitas posições, a perspectiva de terminar entre os seis primeiros era real. Chegamos ao final, o que foi bom, e o melhor de tudo é saber que o Gualter, apesar do susto que levou, está bem. A nossa profissão, Á s vezes, nos dá esse tipo de susto”, comenta o paranaense.


Ingo, da AMG Motorsport, ganhou a prova em Buenos Aires e dividiu o pódio com o pole-position Felipe Maluhy, da Avallone Motorsport, e Luciano Burti, da Action Power. Cacá Bueno, da RC Competições, terminou em sexto e é o lÁ­der do campeonato com 247 pontos. Maluhy é vice, com 238. Giuliano Losacco, da Mattheis Motorsport, é terceiro, com 237. A próxima etapa está marcada para o dia 19 de novembro, no Rio de Janeiro.