É, a Fórmula 1 está mudando! Na verdade, essa mudança já era esperada por muito de nós, fanáticos por automobilismo, mas pelo fato de tudo girar em torno da globalização, ou seja, do avanço tecnológico, as coisas acabaram ficando chatinhas no que diz respeito a corridas de carros nos últimos anos.
Após a morte de Ayrton Senna, em 94, a F-1 nunca mais viu brigas emocionantes, daquelas de fazer o público de casa, ou até mesmo daqueles que acompanhavam a corrida na integra perderem o fÁ´lego. Isso se deve a dois aspectos: 1º a falta de pilotos ditos como: “fora do sérioâ€. 2º o avanço tecnológico que a categoria teve nos últimos anos que fez as equipes mais ricas tomarem conta do cenário.
Em tempos de crise, medidas estão sendo tomadas para controlar os gastos exorbitantes em todos os setores industriais, e como a F-1 de hoje já conta, em sua maioria, com equipes controladas por montadoras, essa norma é bem mais evidente. A começar pela saÁda da japonesa Honda, que preferiu banir-se da categoria Á gastar em um ano 1 bi de dólares. Houve, sim, especulações em torno da saÁda de mais equipes, embora até o inÁcio do ano nada tenha sido oficializado.
Outra mostra de que os dirigentes da maior categoria do automobilismo estão focados na mudança vai no novo regulamento adotado para a temporada 2009, onde parte das normas adotadas em anos anteriores retornam a tona. Duas importantes mudanças podem ser notadas de cara: a volta do pneu slick (lisos), e os novos pacotes aerodinâmicos, que fazem com que os monopostos tenham maior arraste durante as provas, permitindo o aumento de ultrapassagens.
Vale ressaltar que os carros, antes ditos como grandes máquinas pela sua apareça moderna, agora peca pela visibilidade retrÁ´. A Ferrari, campeã de construtores do ano passado, apresentou seu novo modelo. Batizado de F60, em alusão aos 60 anos da equipe na categoria, mostra que mesmo com cara feia o modelo pode voltar a dar o tÁtulo de piloto nesta temporada.