Equipe Andersen começa temporada renovada, com novo engenheiro e novos mecânicos. Cenário torna os dados coletados nas provas de 2008 uma ferramenta fundamental no acerto do carro para as primeiras corridas deste ano.
A primeira corrida da Fórmula Indy Lights em 2009, que será realizada neste fim de semana no circuito de rua de São Petesburgo, na Flórida (EUA), começou mais cedo para o paulista Mario Romancini. Novato na competição vindo da World Series, ele não adotou o videogame como método para conhecer o circuito – algo que virou moda entre pilotos estreantes em diversas categorias do mundo -, mas não abriu mão da tecnologia para se familiarizar com o traçado urbano que vai enfrentar neste sábado e domingo.
Romancini preferiu uma maneira usada há muitos anos para o entendimento de um circuito, e que, em última análise, é a mais importante para piloto e engenheiro desenvolverem um carro vencedor. “Apesar de termos apenas uma hora de treino e de esta ser minha estréia na categoria, nem fiz questão de procurar a pista de São Petesburgo em um simulador. Nem sei se ela existe. Tenho usado mesmo a telemetria da equipe para entender o traçado e suas peculiaridades. Com esse conhecimento prévio, fica mais fácil buscar rapidamente o limite quando formos para a pistaâ€, declarou o piloto.
Embora uma coisa não exclua a outra, Mario Romancini justificou a opção apenas pela telemetria para ganhar tempo em relação aos pilotos mais experientes da Indy Lights. Sua equipe, a RLR Andersen, chega quase que totalmente renovada para essa temporada, com novo engenheiro e novos mecânicos, o que exigirá um intenso trabalho conjunto de todos para a solução de eventuais problemas no carro.
“Vamos partir praticamente do zero nessa corrida, e tudo o que temos são os dados do ano passadoâ€, revela Romancini. “Naturalmente isso já é alguma coisa, especialmente pelo fato de que a equipe foi bem nas duas corridas realizadas aqui em São Petesburgo, mas não é garantia de sucesso neste ano. Por isso temos nos debruçado sobre os gráficos para entender melhor o circuito. Em apenas uma hora de treinos livres, o acerto do carro vai ser secundário e teremos que deixar os boxes com uma receita meio prontaâ€, encerrou o piloto.