Ex-piloto de Fórmula 1 compete novamente no Ford GT, desta vez ao lado de Clemente Lunardi.
Sensação da última temporada do Itaipava GT3 Brasil, quando foi vice-campeão após dez anos sem competir, o paulistano Ricardo Rosset está de volta Á categoria dos supercarros em Curitiba, que recebe neste final de semana a segunda etapa do campeonato brasileiro, além da Copa Renault Clio e da terceira etapa do Itaipava Trofeo Maserati.
O paulista, ex-piloto das equipes Arrows, Lola e Tyrrel na Fórmula 1, voltou ao automobilismo em 2008 no Itaipava GT3 tendo como parceiro o carioca Walter Salles no mesmo Ford GT em que disputará a prova de Curitiba neste final de semana.
“Eu já queria ter voltado no inÁcio da temporada, mas não foi possÁvel por causa de patrocÁnio, mas estou muito feliz em guiar este carro. O Itaipava GT3 Brasil é um campeonato muito legal, bem organizado, então estou empolgado em guiar em Curitibaâ€, afirmou Rosset, que substituirá Constantino Junior – que se ausenta desta rodada dupla em função de uma viagem de negócios.
Correndo ao lado de Walter Salles, o retrospecto de Ricardo Rosset no autódromo paranaense é animador: duas pole positions, um segundo lugar e uma vitória. No entanto, o piloto prefere esperar os primeiros treinos livres para ter uma expectativa mais realista: “Eu ainda não andei no carro com os novos pneus da Pirelli, então não sei o quanto mudou o comportamento. Além disso, precisamos saber da questão do peso do carro e de todas as restrições de desempenhoâ€.
Clemente Lunardi comemorou a chegada do novo parceiro. “É uma pena que o Constantino não possa correr estas duas etapas por causa de sua viagem a negócios, mas o Ricardo dispensa comentários. Foi piloto de Fórmula 1 e por ter disputado a temporada passada com o Ford GT, ele tem muita experiência com o carro. Além disso, ele anda uma barbaridadeâ€, elogiou o piloto de Ribeirão Preto, que em Interlagos acumulou uma vitória e um terceiro lugar – e ocupa a vice-liderança da temporada.
“Espero fazer uma boa prova junto com o Ricardo, e que tenhamos condições de levar o carro até o final sem as dificuldades excessivas que tivemos na segunda prova de Interlagosâ€, apontou Lunardi. “Se tivermos um carro competitivo, obviamente iremos lutar pela vitóriaâ€, disse.