Por enquanto, a volta ao palco da primeira pole na Fórmula 3 inglesa em 2005 não foi aquela imaginada por Bruno Senna. Com o carro da Arden International distante do rendimento ideal em Nürburgring, o piloto brasileiro terminou em 16º no treino classificatório que definiu as posições de largada da 10ª etapa da Fórmula GP2. A pole ficou com o alemão Timo Glock, da iSport.
Quarto no campeonato, Bruno contava com o conhecimento do traçado para largar mais Á frente e tentar reduzir a diferença que o separa dos primeiros colocados. Mas o comportamento do carro o desagradou desde os ensaios livres da manhã, comprometidos pela tempestade que desabou 10 minutos depois que a pista foi aberta. “SaÁa de frente, de traseira, estava um horror. O pior foi que não reagiu Á s mudanças, e isso é o que mais intrigaâ€, comentou.
Um dos últimos a deixar os boxes pela manhã, Bruno reclamou do acerto ao engenheiro Mick Cook, mas a equipe decidiu mexer o mÁnimo possÁvel nas regulagens porque o pouco tempo de pista seca era insuficiente para um diagnóstico mais preciso. A volta mais rápida veio com o segundo jogo de pneus novos, sem configurar, no entanto, uma evolução no set up do carro. “Virei melhor porque estava mais Á vontade, só issoâ€, resumiu.
Bruno disse ainda que apesar do histórico da Fórmula GP2, categoria onde não raro pilotos que saem das posições intermediárias conseguem chegar Á zona de pontos, está preocupado. “Não gostei nada do carro. Ainda bem que o Adrian (Zaugg), meu companheiro de equipe, se deu melhor e ficou em 4º. Vamos dar uma olhada na telemetria dele e ver o que está acontecendo.â€