Brasileiro perde a volta dos pneus, mas vê evolução no carro da Arden.
Um bom treino pela manhã e um resultado Á tarde que não reflete o verdadeiro potencial do carro. Foi assim que Bruno Senna analisou o primeiro dos dois dias de testes da Fórmula GP2 em Barcelona, em preparação Á abertura da temporada no dia 21 de abril no GP do Bahrein. Bruno Senna terminou o agregado das duas sessões na 20º colocação, enquanto Antonio Pizzonia, que busca via categoria uma nova oportunidade na Fórmula 1, fechou os ensaios com a melhor volta.
“O 11º lugar na primeira parte foi muito bom. Afinal, nunca tinha andado nesta pista. Fomos mexendo no acerto e achando tempo. À tarde, eu também estava virando legal com pneus velhos. Mas, com os novos, a dianteira do carro passou a apresentar comportamento tão estranho nas últimas curvas que achei melhor evitar uma pancada e voltar para os boxes. Pensei até que um dos pneus traseiros estava furado, já que a frente começou a levantarâ€, explicou o piloto da Arden International.
Mais do que a folha de tempos, o que deixou Bruno Senna tranqüilo foi a certeza que as mudanças experimentadas no carro estavam funcionando a contento. “A telemetria mostrou que eu estava meio segundo mais rápido antes de abortar a volta e andando no ritmo dos mais velozes, com exceção dos pilotos da iSport, que pareciam numa outra categoria. Testei amortecedores, mudamos a pressão dos pneus, regulagem de asas, altura, e o carro sempre melhorouâ€, lembrou.
Além de produtivo no aspecto técnico, Bruno Senna considerou o dia positivo para uma avaliação mais acurada de suas condições fÁsicas. “Este circuito exige demais do corpo, principalmente do pescoço. Agüentei bem, embora no final da tarde estivesse complicado virar o volante. Aumentamos o cáster e, com pneus novos, parecia que eu estava dirigindo um caminhão. Mas valeu para saber que estou bem-preparadoâ€, concluiu.