GP2 Series: Bruno Senna assume co-liderança do campeonato

Brasileiro chega em 4º na segunda corrida do Grande Prêmio da Espanha.

Com o 4º lugar no complemento da rodada dupla do GP da Espanha, na abertura da quarta temporada da categoria, Bruno Senna empatou com o português Álvaro Parente na ponta da tabela da Fórmula GP2. Ambos somam os mesmos 11 pontos, mas o Parente está em vantagem por causa da vitória da véspera no circuito da Catalunha. Hoje, no entanto, o piloto da SuperNova passou em branco, enquanto o japonês Kamui Kobayashi terminava na primeira colocação, beneficiado pela punição aplicada ao lÁ­der da prova Romain Grosjean (ART GP) nas últimas voltas.


“Foi uma corrida difÁ­cil, porque meu câmbio falhou quase o tempo todo. A princÁ­pio, estava complicado de subir as marchas; do meio para o final, cada vez que eu reduzia parecia que levava um soco nas costas”, explicou Bruno, que partiu em sétimo em função do sistema de grid invertido adotado pela GP2 – terminou em 2º no sábado e saiu ao lado de Parente – e por pouco não foi envolvido em toque já na largada. “Passei o Andreas Zuber, mas ele jogou o carro para cima de mim e tive de recolher. Se deixasse, ele poderia voar por cima de mim e provocar um acidente grave”, disse.


Bruno fez uma corrida sem o ritmo ideal por causa dos problemas no câmbio, mas a sorte também o ajudou. Primeiro, com o abandono do russo Vitaly Petrov, que corria em quinto e imediatamente Á  sua frente; já no final, o francês Grosjean – que saÁ­ra em 4º e assumiu a ponta sobre Kobayashi no começo da segunda volta – escapou da pista na relargada (o safety car entrou porque o italiano Giacomo Ricci rodara na chicane que antecede Á  reta) e precisou jogar o carro contra o japonês para evitar a ultrapassagem. Punido com uma passagem pelos boxes, caiu para 13º na bandeirada.


“Sair daqui dividindo a liderança é um ótimo resultado. Como as equipes testaram em Barcelona na pré-temporada, todas já têm um acerto melhor para a pista. Por isso é que alguns pilotos apareceram bem. Mas não acho que essa seja uma tendência. Acredito que o campeonato terá quatro ou cinco pilotos brigando pelo tÁ­tulo. A partir da próxima etapa, as coisas devem mudar. Minha equipe, por exemplo, é muito rápida na Turquia e as diferenças começarão a ser vistas”, analisou Bruno, que defende a atual campeã iSport em seu segundo ano na principal divisão de acesso Á  Fórmula 1.