Com um número recorde de 23 etapas ao longo do ano, a categoria retoma a sua normalidade após um campeonato muito prejudicado pela pandemia do novo coronavÁrus em 2020
O comunicado oficial da categoria coloca o GP do Brasil, de fora em 2020 por conta da pandemia, com um asterisco. A observação tem como complemento de que a prova necessita da finalização do acordo para poder ser realizada em 2021. Esse expediente é comum por parte da Fórmula 1 e já foi utilizado em outras ocasiões. Para 2017, por exemplo, a prova em Interlagos foi divulgada inicialmente com a ressalva de “sujeita Á confirmação” e, meses depois, isso foi assegurado.
Outra confirmação é o corte do GP do Vietnã, na capital Hanói, que também acabou não ocorrendo neste ano. A prova seria uma das novidades da temporada de 2020 e agora pode nem acontecer por conta de problemas envolvendo autoridades da cidade. Com isso, o calendário tem um espaço de quase um mês entre as etapas da China e da Espanha. A FIA, contudo, reservou a janela do dia 25 de abril para um destino ainda a ser confirmado, assegurando um calendário com 23 corridas.
A temporada começará em seu palco tradicional, o GP da Austrália, em 21 de março. Neste ano, a Fórmula 1 chegou a ir para Melbourne, mas um caso positivo de covid-19 na McLaren levou ao cancelamento da etapa faltando poucas horas para o inÁcio do primeiro treino livre. Na sequência, a categoria visita o Bahrein e a China.
O CEO da Fórmula 1, o americano Chase Carey, vinha reafirmando que esperava entregar um calendário mais “próximo do normal”, apesar da situação da pandemia, com a Europa voltando a se fechar em meio a uma segunda onda de casos. Carey espera inclusive contar com a presença de fãs.
“Estamos felizes por anunciar o calendário provisório de 2021 da Fórmula 1 após extensas conversas com nossos promotores, equipes e a FIA. Estamos planejando os eventos de 2021 com a presença dos fãs e uma experiência próxima do normal e esperamos que nossos acordos possam ser honrados. Provamos que é possÁvel viajar com segurança e operar nossas corridas. Os promotores vem reconhecendo cada vez mais a importância de seguir adiante, lidando com o vÁrus”, afirmou o empresário.
“Na verdade, muitos promotores pretendem usar nossos eventos como uma plataforma que mostre ao mundo que estamos seguindo adiante. Estamos felizes ao ver a Arábia Saudita juntando-se ao calendário e igualmente animados pelo retorno Á s pistas que esperávamos correr em 2020. Queremos agradecer a todos os nossos promotores e parceiros pelo entusiasmo contÁnuo e colaboração, mal podemos esperar para entregarmos aos fãs uma temporada emocionante nas pistas”, completou Carey.
Quase todas as corridas canceladas em 2020 por conta da pandemia retornam. O GP da Holanda está no cronograma da próxima temporada, enquanto que outras como os de MÁ´naco, Canadá, França, Estados Unidos, México, Cingapura, China, Azerbaijão e o próprio GP do Brasil retornam após um ano fora.
A temporada chegará ao fim com duas provas no Oriente Médio: a estreia do GP da Arábia Saudita em 28 de novembro, no circuito de rua de Jeddah, e com o GP de Abu Dabi, nos Emirados Árabes Unidos, em 5 de dezembro.