A equipe estreou no GP da Argentina de 1975, com Wilsinho Fittipaldi, e o FD01, projetado por Ricardo Divila. O carro sofreu um incêndio e ficou destruído. Na sequência a equipe construiu em 1975, o FD02, FD03. Wilsinho se aposentou da categoria no final do ano.
Em 1976, Emerson assumiu como piloto da equipe (deixando a McLaren). Com o FD04, também de Divila, foram três sexto lugares no campeonato.
O FD04 continuou sendo usado pela equipe no início de 1977. Com bons resultados. Dois quartos lugares e um quinto lugar.
O F5 foi projetado por David Baldwin, sendo baseado no Ensign N176. Estreou no GP da Bélgica. Foram nove provas em 1977, com o quarto lugar no GP da Holanda como melhor resultado.
Com os resultados ruins, incluindo duas não classificações para o grid, a equipe decidiu enviar o carro para o Studio Fly, da Itália, liderado pelos engenheiros Giacomo Caliri e Luigi Marmirolli
O F5 foi retrabalhado, com uma das novidades sendo a incorporação do “Efeito Venturi”, lançado no Lotus 78 (modelo de 1977).
Renomeado F5A o carro foi o mais bem sucedido da equipe. Com o ponto alto sendo segundo lugar no GP do Brasil. A equipe somou 17 pontos no total (um segundo, dois quartos, dois quintos e um sexto). Terminando em sétimo lugar entre os construtores, com mais pontos do que a McLaren, então com dois títulos de pilotos e um de construtores no currículo.
Para 1979 Wilsinho e Emerson apostaram no engenheiro australiano Ralph Bellamy, ex-Lotus.
Com um projeto audacioso, e meio sigiloso, o F6 despendeu um grande aporte financeiro, nunca antes feito pela equipe (mas que tinha um bom patrocínio advindo da Copersucar).
O F6 apesar de belo, foi um desastre total. Bellamy errou na mão, adicionando muito efeito solo ao carro (efeito Venturi era diferente do efeito solo, introduzido no Lotus 79).
Logo nos primeiros testes Emerson percebeu que o carro seria um desastre. Era até veloz de reta, mas quando chegava nas curvas o chassi se retorcia todo, balançando. E todo o ganho na reta era perdido.
O F6 fez apenas uma prova. O GP da África do Sul. Com o péssimo resultado (Terminou na P13 com quatro voltas de atraso), o F5 foi mandado para o Studio Fly. E a equipe voltou ao F5A (já desatualizado).
Os italianos tentaram consertar o carro. Adicionando barras para estabilizar o chassi. Que até ficou mais rígido, mas com o aumento do peso, o centro de gravidade mudou. Resumo, o F6A fez seis provas, com o melhor resultado sendo um sétimo lugar (EUA- Watkins Glen).
Outros carros que também abusaram do efeito solo sofreram do mesmo problema: Lotus 80, Arrows A2 e McLaren M29.
O único ponto da equipe no ano foi na abertura, o GP da Argentina, com o sexto lugar de Emerson.
No final do ano a diretoria da Copersucar mudou, e o patrocínio foi retirado.
A equipe tinha um bom capital financeiro, assim como os donos. Culminando com a compra do espolio da equipe Wolf. Incluindo os carros, equipamentos e os carros (Wolf WR8 e Wolf WR9).
Os dois carros da Wolf foram atualizados por Harvey Postlethwaite, projetista que veio junto com outros técnicos da extinta equipe canadense. E renomeados como Fittipaldi F7. A Skol se tornou a patrocinadora principal da equipe. O finlandês Keke rosberg, piloto da Wolf em 1979, também chegou a equipe.
Com os F7 a equipe conquistou dois terceiros lugares (Rosberg na Argentina e Emerson nos EUA-Long Beach). E um sexto lugar (Emerson em Mônaco).
O F8 estreou na metade da temporada, no GP da Grã-Bretanha. O desempenho não foi bom e o único GP terminado nos pontos foi o do Canadá, onde Rosberg foi quinto colocado.
Emerson se aposentou da F1 no final daquele ano.
Com a ajuda dos nove pontos conquistados pelo F7 (o Wolf renomeado), a equipe somou 11 pontos, terminando em sétimo lugar. Novamente à frente da McLaren (que estava na fase de transição Mayer/Dennis), e a Ferrari (campeã no ano anterior, mas que fez um péssimo carro, o 312 T5).
Em 1981 o F8 foi atualizado para a versão C. Sem o patrocínio da Skol, a equipe penou com a falta de patrocínios. Com o carro branco e com patrocínios de prova em prova. As três mudanças de fornecedor de pneus (Michelin, Avon e Pirelli) também atrapalhou. Assim como a falta, fato recorrente, de um bom motor (a equipe sempre usou os Cosworth mas sofria para conseguir uma boa versão, e bons preparadores).
Rosberg e o brasileiro Chico Serra não conseguiram nenhum bom resultado. Com a dupla ficando fora do grid em várias etapas. Um sétimo de Serra, no EUA –Long Beach foi o melhor resultado.
Postlethwaite deixou a equipe em 1981. A equipe conseguiu alguns patrocínios brasileiros (Caloi, Petrobrás, Brasilinvest).
Com a versão F8D, e apenas um carro, para Serra, a equipe ainda conseguiu um sexto lugar, no GP da Bélgica. Último ponto da equipe na F1.
O F9, projetado por Divila, Tim Wright, com consultoria de Baldwin, estreou no GP da França. Em seis provas, o sétimo lugar na Áustria foi o único bom resultado.
O GP da Itália foi o último onde a equipe conseguiu colocar o carro no grid. Serra alinhou em último e terminou na P11.