Brasileiro testa monoposto durante dois dias no mais moderno circuito de Portugal
Ainda na expectativa sobre qual será seu destino na próxima temporada, o piloto brasileiro André Negrão chegou Á cidade portuguesa de Portimão, nesta quarta-feira, para dar inÁcio Á preparação para os testes que fará com um carro de Fórmula 2. A categoria é uma opções que a Novac – empresa que administra a carreira do piloto -, considera como destino de Negrão na temporada de 2011; as outras possibilidades são repetir a F-Renault 2.0 ou ingressar na F-Renault 3.5.
Procurando definir essa busca Deco entra na pista nesta quinta-feira (2) para conhecer o carro da categoria organizado sob a chancela da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) e comandada pelo ex-piloto inglês Jonathan Palmer, que correu na Fórmula 1 na década de 1980. A exemplo dos demais pilotos que farão avaliações com os carros construÁdos pela equipe Williams de F1, o piloto de Campinas finalizará os treinos em Portimão, com um carro preparado pela organização da categoria. Trata-se do segundo teste do brasileiro, que em 2010 venceu a primeira exibição internacional da categoria italiana F-Abarth (em Spa-Francorchamps, na Bélgica) e liderou várias provas da F-Renault 2.0 (onde também obteve poles e resultados de destaque). Em outubro, ele já havia realizado testes na F-Renault 3.5 em Barcelona (Espanha) e está consciente das particularidades do o carro da F-2:
“Estou tranquilo, quero mais é treinar mesmo. Com relação ao carro da F-Renault espero algumas diferenças na pilotagem: o motor do F2 é turbinado, o que proporciona um melhor rendimento e aumenta muito a aceleração do monoposto. De resto, é basicamente o que já vi nas outras categorias.”
Negrão passou a tarde de hoje fazendo o molde do assento e se ambientar com os comandos e o cockpit do chassi, que tem motor Audi, pneus Avon (contra os Michelin utilizados na F-Renault) e é projetado pela equipe Williams, seguindo os padrões de segurança da FIA do Mundial de F-1 de 2005. O projeto de Jonathan Palmer da F-2 se mostra atraente justamente por causa de sua economia em relação a competições de nÁvel similar, como a GP2, que custa aproximadamente £1,1 milhão – mais de quatro vezes o custo da F2, cujo orçamento básico para 2011 é de £ 225 mil (cerca de R$ 610 mil). Esse investimento teve uma significativa redução em comparação com a temporada de 2010 (quando custou £ 275 mil libras), mesmo com o aumento do tempo de pista em treinos e corridas.
“A categoria sem dúvida é atraente, também por contar com a organização da FIA, mas temos que avaliar com qual carro eu poderei me desenvolver melhor no automobilismo. Falta decidir isso”, conclui Deco.
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