A Toro Rosso fechou um novo patrocÁnio. Se até o ano passado, a escuderia era meio austrÁaca (por ser da austrÁaca Red Bull) e meio italiana (por ser resultado da compra da italiana Minardi por parte da Red Bull e ter sua sede em Faenza, na Itália), agora pode-se dizer que a influência japonesa começa a crescer e muito na equipe. Isso porque o novo aporte assinado é com a empresa de investimentos japonesa Buzz Asset Management.
Pelo contrato, que não teve valores nem duração divulgados, a Buzz terá visibilidade no bico do carro da Toro Rosso. A empresa se junta Á Honda, que é fornecedora de motores da escuderia desde a temporada passada e uma das mais tradicionais companhias japonesas, inclusive com histórico vencedor na Fórmula 1.
Pelo lado da Buzz, trata-se de mais um passo no mundo do automobilismo. Sediada em Tóquio, a empresa detém o title sponsor da equipe Carlin-Buzz Racing, da Fórmula 3, e ainda patrocina pilotos na própria Fórmula 3, como o japonês Teppei Natori. Além disso, ainda patrocina a mesma equipe Carlin na Fórmula 2, mas sem ter o title sponsor, e o destaque da equipe, o também japonês Nobuharu Matsushita.
“Admiro o que a Honda está fazendo com seu programa de jovens pilotos, então queria ajudar a apoiar estes profissionais. Temos pilotos na Fórmula 2 e Fórmula 3 com a Carlin Racing, então a Fórmula 1 foi o próximo passo lógico. Além do fato de a Toro Rosso utilizar motores Honda, também partilha uma crença comum na promoção de jovens talentos. Então, parece-me muito óbvio e natural querer patrocinar a equipe”, explicou Daisuke Hasegawa, fundador da Buzz Asset Management.
“É uma boa notÁcia ter outra marca japonesa investindo no time, em uma demonstração clara da crescente popularidade da Toro Rosso na Ásia. Também gostaria de estender minha gratidão aos nossos amigos da Honda por seu apoio em fazer este acordo acontecer”, afirmou Franz Tost, chefe de equipe da Toro Rosso.
Além da Honda e agora da Buzz, a escuderia ainda conta com diversos outros patrocinadores, entre eles Casio, MyWorld, Pirelli, Randstad, Riedel e Siemens, além, é claro, da Red Bull.
Fonte: Máquina do Esporte