A Caterham tem vivido uma de suas piores fases nesta semana. A confusão na administração faz com que a equipe fique sem dono, já que os dirigentes envolvidos se recusam a assumir as responsabilidades pelos problemas apresentados. A situação ficou conturbada com o anúncio feito pelo grupo Engavest AS, que comunicou que Tony Fernandes ainda permanecia no comando da equipe.
De acordo com o grupo que adquiriu os direitos da escuderia em julho deste ano, houve uma falha no processo de mudanças e Fernandes não realizou a transição das ações, o que o deixaria como comandante da equipe. Já o dirigente se defendeu dizendo que a Engavest não cumpriu com o acordo de quitar as dÁvidas, impossibilitando a concretização dos negócios.
“Nosso acordo era muito claro: não havia obrigação legal de transferir as ações a não ser condições fossem atendidas. Infelizmente, a Engavest falhou ao cumprir com qualquer uma das condições no acordo e a Caterham Sports Ltda. teve de ser colocada sob administração judicial por um banco, com grandes quantias sendo devidas a vários credoresâ€, disse Fernandes.
Sem um acordo entre as partes envolvidas, agência de contabilidade Smith & Williamson foi colocada como administradora da companhia. Cobrando o pagamento das dÁvidas, a agência fechou a fábrica da Caterham, em Leafield, na Inglaterra, nesta quinta-feira, e recusou abri-la antes que as dividas sejam quitadas.
Como os carros e todos os equipamentos da escuderia ficam no local, a participação da equipe no GP dos Estados Unidos, no final de semana do dia 2 de novembro, se tornou dúvida. Ainda criticando a Engavest, Fernandes lamentou a situação da Caterham.
“Eles infringiram esse compromisso e agora, infelizmente, são outros, como os empregados e os fãs da Caterham que vão sofrer se o time deixar de correr. Eu sinceramente espero que esse não seja o caso e que uma solução possa ser encontradaâ€, concluiu o dirigente.
Fonte: GazetaEsportiva.Net