Os pneus de de Kimi Raikkonen sofreram no GP da Itália, realizado no último domingo. Após cair na ’emboscada’ da Mercedes e ficar preso entre Valtteri Bottas e Lewis Hamilton por boa parte da corrida, o finlandês viu os pneus de sua Ferrari ficarem completamente desgastados, perdendo competitividade diante do britânico, que venceu a prova.
Mario Isola, diretor da Pirelli, apontou imprevistos durante os treinos livres para o desgaste excessivo. “A sexta-feira foi um dia estranho. O primeiro treino livre foi com pista molhada e chuva. Então, os times tiveram de focar na segunda sessão. E aÁ teve a batida de Ericsson, então o segundo treino livre teve uma hora (normalmente, tem 1h30) para que os times acertassem o carro, testassem os dois pneus e realizassem a simulação de corrida com o tanque cheio. Essa simulação de corrida teve 10 voltas. E a partir disso, você tem uma ideia do que vai acontecer, mas não é algo regularâ€, declarou.
“O conjunto macio sofre mais com bolhas por causa do menor desgaste. Quando você tem menos desgaste, você acaba tendo mais geração do calor no núcleo do pneu, causando as bolhas. Isso porque se você segue um carro, você perde pressão aerodinâmica e escorrega mais. O supermacio tem mais aderência e escorrega menos, por isso cria menos bolhas. E aÁ se você imprime um ritmo forte desde a primeira volta com um pneu (macio) novo, você tem mais borracha e isso exacerba o efeito de bolhasâ€, completou.
Após a corrida, Raikkonen declarou “que não tinha o que fazer†com os ataques de Hamilton, tanto é que nas nove voltas seguinte Á ultrapassagem o britânico abriu 10 segundos. Com tamanha vantagem, o piloto da Mercedes teve tranquilidade para administrar a liderança e cruzar a linha de chegada oito segundos Á frente.
Fonte: Gazeta Esportiva