As organizações judaicas que trabalham em memória das vÁtimas do holocausto reagiram com indignação Á denúncia feita pelo jornal inglês News of the World de que o presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), Max Mosley, teria participado de uma orgia sadomasoquista com cinco prostitutas em um apartamento em Londres.
A festa teria simulado um campo de concentração nazista. O jornal documenta a denúncia com fotos e apresentava no último domingo um vÁdeo do ocorrido em sua versão online.
Chefe executivo da Fundação Educacional do Holocausto, Karen Pollock foi enfático. “Isso é doente e depravado. Para qualquer um que está na posição de influência e poder fica difÁcil de acreditar. Estou absolutamente estarrecido”, disse ao jornal inglês The Times.
Já o diretor do Centro de Holocausto, Stephen Smith, disse que o dirigente envergonhou todas as pessoas envolvidas com o automobilismo e, por isso, deveria perder o cargo de presidente.
“Como Mosley condenou o automobilismo ao racismo ele deveria deixar a posição que ocupa. Isso é um insulto para as milhões de vÁtimas, sobreviventes e suas famÁlias. Ele deve se desculpar. Ele deveria se resignar pelo bem do esporte”, completou.
O porta-voz da Federação Internacional de Automobilsmo (FIA) disse que a entidade não emitirá uma posição oficial. “Isso é um problemas entre o jornal e o senhor Mosley. Nós entendemos que os advogados de Mosley estão agora em contato com a publicação e a FIA não fará comentários”, explicou.
Fonte: Terra