O brasileiro Felipe Massa prevê uma batalha mais acirrada pela vitória no Grande Prêmio da França, no dia 16 de julho, no circuito de Circuito de Nevers, em Magny-Cours. Na prova anterior, nos EUA, a equipe Ferrari teve o vencedor, o alemão Michael Schumacher (que fez ainda a pole), e o segundo colocado, o próprio Massa.
“Após um domÁnio tão claro para nós no final de semana (dos EUA), sempre me perguntam se este é um sinal de que a Ferrari está de volta Á ponta”, escreveu o brasileiro no site oficial da equipe. “Eu diria que a escuderia está muito perto do topo desde as últimas corridas”.
Massa acredita que a corrida de Indianápolis, com caracterÁsticas singulares, foi muito boa para a Ferrari e espera que as coisas sejam bem mais próximas em Magny-Cours.
“Em Indianápolis a Michelin adotou uma estratégia mais conservadora, tenho certeza”, continuou o piloto brasileiro. “Quando nós voltarmos para a Europa, acho que a competição fica mais árdua para nós e não estaremos tão dominantes”.
“Em Indianápolis, nós mostramos que nossos Bridgestone podem funcionar em temperaturas realmente muito altas, como as que vamos encontrar no verão europeu agora”, acrescentou Massa, que admitiu estar animado com a performance nos Estados Unidos. Lá, ele obteve o seu melhor resultado na carreira até o momento.
“Acho que a corrida de domingo foi muito boa para o futuro da Fórmula 1 nos Estados Unidos e foi muito boa também para a Ferrari e para mim, já que sinto que fiz uma corrida realmente boa e fui capaz de acelerar fundo todo o tempo”.
As palavras de Felipe Massa vêm logo depois dos comentários do chefão da Ferrari, o francês Jean Todt, que disse que o brasileiro era pouco reconhecido na equipe.
“Ele tem um bom espÁrito, participa bem em equipe, mas é fechado, tÁmido”, disse Todt no domingo. “Ele é provavelmente muito fechado e muito tÁmido para este negócio porque não é visto como deveria ser. Mas o mais importante é que ele é bem considerado pela Ferrari”.