O Marrocos é o mais novo paÁs candidato a sediar uma etapa do mundial de F-1. Se a corrida sair do papel será a volta do paÁs a F-1 depois de cinqüenta anos, pois em 1958 o mundial de F-1 foi encerrado com uma corrida num circuito montado pelas ruas e estradas de Casablanca.
Quem abriu a possibilidade foi o presidente da FIA, Max Mosley, num encontro com jornalistas na semana passada. Atualmente a África é o único continente, tirando a Antártida, lógico, que não recebe a categoria. A África do Sul também, é candidata a receber um GP, mas a sua candidatura enfraqueceu nos últimos tempos.
O interesse marroquino está sendo analisado por Bernie Ecclestone, presidente da FOM, que cuida dos interesses comerciais da categoria.
O GP de Marrocos de 1958 foi disputado no dia 19 de outubro, fechando a temporada que teve como campeão o inglês Mike Hawthorn, da Ferrari. O traçado, denominado Ain-Diab, tinha
A pole-position ficou com Mike Hawthorn, que lutava pelo titulo com o inglês Stirling Moss, da Vanwall. Moss venceu a corrida, mas como o rival foi o segundo colocado, ele ficou com o vice, pela quarta vez seguida. Moss nunca se sagrou campeão de F-1.
A corrida ficou marcada por um acidente gravÁssimo com o inglês Stewart Lewis Evans, da Vanwall. O piloto tinha como empresário ninguém menos do que Bernie Ecclestone, que começava o seu envolvimento com a F-1. O piloto bateu forte na 42º volta, o carro pegou fogo e ele ficou muito queimado. Ecclestone acompanhou o piloto e amigo, num vÁ´o fretado até a Inglaterra, a procura de especialistas em queimaduras, mas Evans morreu seis dias depois. Este acontecimento fez Bernie se afastar por anos das corridas, retornando apenas em 1964, empresariando a carreira do austrÁaco Jochen Rindt, que também faleceu em um acidente na Itália, 1970, ano que foi campeão post-morten.
Dois pilotos marroquinos disputaram Á prova, Robert