O KERS (da sigla em inglês Sistema de Recuperação de Energia Cinética) segue gerando descontentamento entre as equipes de Fórmula 1. Sobretudo nas escuderias de ponta – como Ferrari, McLaren e BMW – que, inclusive, não consideram mais suas vantagens para a competição.
Aliás, a sensação é de desvantagem. Os técnicos não conseguem fazer o KERS funcionar a contento. O principal problema do sistema é o superaquecimento, perdendo eficiência e tornando-se um risco Á segurança por conta de possÁveis incêndios.
O polonês Robert Kubica, quarto colocado no Mundial de pilotos 2008, entende que o KERS é uma tremenda desvantagem para o carro da BMW. Por isso, faz campanha para que a equipe da Baviera não utilize o sistema, pelo menos nas primeiras provas.
“Acho que um carro sem o KERS poderá andar bem mais rápido”, afirma Kubica. “O sistema necessita de espaço (no carro) e se você não o usa significa que está desperdiçando esse espaço”, fala. O novo equipamento pesa em torno de 40 quilos.
“Minha vontade é utilizar um carro mais potente na primeira corrida e gostaria que fosse um carro sem o KERS, porque no meu caso tenho uma desvantagem”, avalia Kubica.
“Sou um dos pilotos mais altos e pesados do Mundial e o KERS é um peso adicional ao carro. Todavia, o peso mÁnimo do carro será o mesmo e isso é uma desvantagem”, encerra o polonês.