O órgão administrador da Fórmula 1, a Federação Internacional de Automobilismo (FIA), preferiu guardar distância da polêmica com Max Mosley. O tablóide britânico The News of the World fez acusações de cunho sexual ao presidente da FIA, no último domingo.
Segundo a matéria do tablóide, publicada em sua primeira página, Mosley, 67 anos, teria feito parte de uma “orgia sadomasoquista” na qual estariam presentes cinco prostitutas. Para aumentar a polêmica, tudo no estilo nazista. O jornal, inclusive, publicou um vÁdeo em seu site.
A FIA se recusou a fazer comentários a esse respeito e simplesmente lembrou que se tratava de um assunto privado, a ser resolvido entre Mosley e o periódico em questão.
“Entendemos que os advogados de Mosley já entraram em contato com o jornal, e a FIA não fará comentários”, afirmou um porta-voz da entidade.
O News of the World lembra que Mosley, casado desde 1960, é filho de Sir Oswald Mosley, que foi amigo pessoal de Adolf Hitler. A denúncia já provocou reação entre organizações judias, que pedem que o presidente da FIA peça desculpas.
“Como Mosley condenou o racismo no automobilismo, ele deveria viver com os ideais que prega. Foi um insulto Á s milhões de vÁtimas, sobreviventes e suas famÁlias. Ele deveria se desculpar. Deveria deixar o esporte”, afirmou Stephen Smith, diretor da fundação Holocaust Centre, ao jornal inglês The Times.
Fonte: Lancepress!