O britânico Jonathan Williams, que em 1967 disputou o GP do México pela equipe oficial da Ferrari, faleceu nesta segunda-feira, aos 71 anos. A prova no México foi a sua única na categoria.
Nascido no Cairo, Egito, Williams começou a competir em 1961, inicialmente com carros de turismo. Dois anos depois, mudou para os monopostos, disputando a F-Júnior.
No ano seguinte, migrou para a F-3, conquistando bons resultados. Em 1966 foi contratado pela De Sanctis, para defender a fábrica na F-3 Italiana. Williams conquistou seis vitórias.
O sucesso levou o britânico para a F-2, como piloto oficial da Ferrari. Naquele ano, a Ferrari havia perdido o italiano Lorenzo Bandini em um grave acidente no GP de MÁ´naco. E o segundo piloto, o britânico Mike Parkes havia quebrado as duas pernas em um forte acidente na primeira volta do GP da Bélgica. Parkes nunca mais retornou a F-1. Substituto de Bandini, o italiano Ludovico Scarfiotti decidiu deixar a equipe.
Com isso a Ferrari ficou apenas com o neozelandês Chris Amon, que defendeu a equipe nas seis etapas seguintes. No GP do México, a Ferrari decidiu colocar um segundo carro, e convocou Williams.
Sem jamais ter sentado na Ferrari 312, Williams marcou o 16º tempo no grid, entre 19 carros. Na prova, terminou em oitavo, com duas voltas de atraso. Foi a sua única chance em um Grande Prêmio, e pouco depois, Williams deixou a Ferrari.
Ele retornou para a F-2, vencendo pela terceira vez o GP Monza Lotteria (as outras duas com carros de F-3). Ele também teve o seu nome vinculado projeto da Abarth de F-1, que não saiu do papel.
Em 1970, ele foi um dos pilotos do Porsche 908, usado para fazer filmagens do filme 24 Horas de Le Mans, estrelado por Steve McQueen. No ano seguinte, Williams abandonou as competições.
Mas se manteve ativo no mundo das corridas, assinando colunas em diversos veÁculos de comunicação.