De acordo com o britânico Bernie Ecclestone, presidente da Formula One Management (FOM), administradora da Fórmula 1, o italiano Flavio Briatore, ex-chefe da Renault, fez pagamentos ao banqueiro alemão Gerhard Gribkowsky. O germânico recebeu propina do chefão da categoria para negociar suas ações abaixo do preço de mercado.
Briatore não se envolveu no caso de forma direta, pois apenas ajudou Ecclestone a pagar parte do valor fora do Reino Unido, cumprindo uma das exigências de Gribkowsky. O britânico nega que o italiano sabia no que estava se envolvendo.
“Ele fez um pagamento para mim, mas apenas porque eu o consultei depois que este homem, Gribkowsky, ameaçou criar problemas para mim e disse que não queria dinheiro pago diretamente no Reino Unido. Briatore fez um favor a mim e antes que eu fosse intimado sobre isso, falei com o promotor alemão. É por isso que seu nome apareceu”, esclareceu.
Ecclestone se defendeu da acusação dizendo que precisou pagar a propina, pois Gribkowsky ameaçou revelar detalhes de suas negociações Á Receita Federal. De forma alguma ele considera que esse caso encerrará sua carreira na F-1.
“O fim? Claro que não. Estarei fazendo o que eu faço de melhor por algum tempo ainda, fazendo vários negócios para manter várias pessoas felizes e bem de vida na F-1. Alguns podem não querer que eu continue, mas eu adoro o que eu faço”, informou.
Os dois estão juntos em outros negócios além da Fórmula 1, da qual Briatore está banido por ter mandado o brasileiro Nelsinho Piquet bater de propósito para favorecer o espanhol Fernando Alonso no GP de Cingapura de 2008. Os dirigentes detém 67% das ações do clube inglês Queens Park Rangers.
Fonte: GazetaEsportiva.Net