Já são quase cinco anos que a Fórmula 1 passou a ter motores V6 turbo hÁbridos. Nessa era, quem se deu melhor foi a Mercedes e, em 2018, a Ferrari se mostrou de volta ao páreo, enquanto a Renault ficou para trás e, inclusive, perdeu a parceria com a Red Bull, que não renovou com a montadora para fornecer os motores e, a partir de 2019 usará motores Honda.
A evolução da escuderia italiana junto com a estagnada do motor da Renault, fez o próprio chefe da equipe, Cyril Abiteboul, admitir que os avanços dos motores concorrentes foi minimizado dentro da equipe e, agora, eles precisam correr atrás do prejuÁzo.
“Acredito de fato que subestimamos o potencial das atuais regras de motor. Estamos agora com mais de quatro anos nesse regulamento e, depois de quatro anos, você esperaria que a curva de desenvolvimento ficasse mais achatada. Nós meio que vimos isso da Mercedes. Sem criar um debate diferente, ficamos impressionados com a melhoria recente da Ferrari, o que mostra que é possÁvel. Não sabemos como, mas é possÁvel. Isso não é algo que esperávamos ter de fazer neste perÁodo de tempoâ€, disse para o site motorsport.com
Abiteboul falou em correr mais riscos em busca de uma melhoria mais efetiva. “Precisamos aceitar dar passos maiores, assumir mais riscos, mas esses riscos, obviamente, precisam ser suavizados, porque não podemos nos dar ao luxo de chegar com um produto que está comprometendo a confiabilidade.â€
“O motor está melhorando, assim como o chassi está melhorando. Mas, infelizmente, não vemos nenhuma dessas duas diferenças sendo reduzidas. Temos a capacidade para melhorar, para ter potência, entrega, pressão aerodinâmica, aderência ou seja lá o que for, mas fazemos isso no mesmo ritmo das equipes de ponta, o que não é tão ruimâ€, completou o chefe da equipe.