Mudança no mapeamento muda comportamento do acelador do carro da HRT F1 Team no Q1.
uma certeza, de acordo com a previsão da meteorologia, a chuva esperada para o Grande Prêmio da China está longe de agradar a Bruno Senna. O piloto da HRT F1 Team vai largar em 23º com a sensação de que a pista molhada poderá apenas agravar os efeitos da pouca pressão aerodinâmica gerada pelo carro da equipe espanhola. “Já estamos no limite do downforce. Se chover, a diferença das outras equipes para a nossa aumentará, principalmente com pneus intermediários. A temperatura também não está favorável, mas teremos de fazer o que for possÁvel”, afirmou.
Bruno não escondeu o desapontamento com o desfecho da primeira tomada classificatória, quando estabeleceu um tempo – 1min40s469 – pouco mais lento que o registrado nos ensaios livres da manhã. Uma mudança no mapeamento eletrÁ´nico do acelerador antes do Q1, para adaptá-lo Á velocidade máxima de 100 km no pit lane, alterou as reações nas acelerações, desacelerações e reduções de marchas. “Alguma coisa saiu errada e o acelerador ficou imprevisÁvel. Já temos certa fragilidade no eixo traseiro, em termos de aderência, e se você piora o controle o carro fica muito difÁcil de pilotar. Eu estava gostando do equilÁbrio no treino livre, mãe ele ficou traseiro demais. Fiquei um pouco irritado, porque fazer uma volta pior do que no treino livre não me deixou satisfeito”, comentou.
A partir deste sábado, os carros da HRT F1 Team passaram a contar com maior número de sensores capazes de ampliar as informações para os técnicos de telemetria. “Aos poucos, estamos começando a entender mais o carro. Para Barcelona, vamos poder trabalhar mais no acerto básico. Tem algumas coisas na geometria da suspensão dianteira que acho que devem ser mudadas e a equipe concorda. Então, vamos poder melhorar a tração do carro e torná-lo mais previsÁvel. São essas pequenas coisas que podemos fazer enquanto não temos nenhuma novidade grande em termos de performance.”
Neste sábado, a HRT F1 Team anunciou a chegada de Sakon Yamamoto como piloto reserva e test driver. Na Fórmula 1, Yamamoto passou pelas escuderias Super Aguri e Spyker. Segundo Bruno, no entanto, as indicações preliminares dão conta de que o piloto japonês só andará com o carro nos testes ao final da temporada em dezembro. “Por enquanto, não temos previsão de que treinará nas sextas-feiras, até porque não anda de Fórmula 1 há tempos. Não haveria benefÁcio técnico em colocá-lo no carro. Não é uma decisão minha, mas imagino que o consenso poderia ser esse”, concluiu.