Bruno Senna minimizou os resultados da segunda sessão de testes coletivos da Fórmula 1 em Mugello. Depois de assistir ao piloto reserva Valtteri Bottas enfrentar um dia marcado por chuvas pesadas na véspera, Bruno assumiu o volante do Williams FW34-Renault nesta quarta-feira e, com o sol brilhando nos dois perÁodos, fechou seu turno com a 14ª e última colocação.
“Testes são sempre assim, ninguém sabe como os outros estão andando. E em nenhuma outra pista o volume de combustÁvel faz tanta diferença. Cada 10 quilos aqui representam quatro décimos, contra três na maioria dos outros autódromos”, comparou.
Bruno fez sua melhor volta em 1:24.842, contra a marca de 1:21.603 registrada por Romain Grosjean (Lotus) e Kamui Kobayashi (Sauber), e disse que em nenhum momento a equipe se preocupou com o cronÁ´metro. “Viemos fazer uma série de testes aerodinâmicos e conseguimos completar praticamente todo o programa. Treinei sempre com muita gasolina. Agora, vamos analisar direitinho todos os resultados e ver o que poderemos levar para a próxima corrida, em Barcelona. Mesmo sem essa preocupação de andar rápido, tenho certeza que o Pastor Maldonado terá um carro mais veloz amanhã”, afirmou. Caberá ao venezuelano, em seu segundo ano pela organização fundada por Frank Williams, encerrar os trabalhos nesta quinta-feira no autódromo de propriedade da Ferrari.
No total, Bruno completou 100 voltas pelo traçado de 5.245 metros, o que corresponde a cerca de 525 quilÁ´metros ou a distância de um grande prêmio e meio. Ocupado com as tarefas delegadas pela equipe, que incluÁam ainda longas séries de voltas, Bruno não pÁ´de “espionar” as novidades introduzidas pelas equipes com vistas ao inÁcio da fase europeia. “O dia de ontem também não ajudou por causa da chuva, mas tem muita gente com evoluções. De qualquer forma, sem saber qual era o peso do combustÁvel, fica difÁcil fazer qualquer análise.”