Piloto canadense, que disputou dois GPs na década de 1960, virou sinÁ´nimo de lentidão por ter sido o único piloto a receber a Bandeira Preta em um GP de F-1. Mas na verdade foi uma lenda em seu paÁs.
O canadense Al Pease, nascido na Darlington na Inglaterra em 15 de outubro de 1921, se mudou para o Canadá (paÁs que adotaria nas competições) logo após a II Guerra Mundial.
Ele começou a competir, de forma regional, na década de 1950. Em 1964 foi eleito o Melhor Piloto Canadense. Na metade da década, além das provas de Carros Esporte, começou a competir na Fórmula A/5000.
Em 1967, com a ajuda de seu patrocinador principal, a Castrol, que comprou um Eagle TF1 (que pertencia a Dan Gurney), Pease foi inscrito no GP do Canadá de F-1. Nos treinos classificatórios, Pease marcou o 16º tempo.
A prova, no entendo, foi complicada para o estreante. Ele teve que trocar de bateria três vezes. No final, Pease terminou a prova com 43 voltas de atraso (de um total de 90 voltas), e não foi classificado.
No ano seguinte, Pease novamente foi inscrito no GP do Canadá. Mas o motor, que havia sido retirado do carro, não foi devolvido a tempo, e Pease não disputou o GP.
Em 1969, sem o apoio da Castrol, que apenas cedeu o Eagle TF1, Pease foi patrocinado pelo engenheiro John Maryon. Nos treinos, o canadense marcou o 17º tempo, a frente de três carros.
Muito lento na pista, Pease era uma verdadeira “Chicane ambulanteâ€, atrapalhando vários pilotos. Quando o canadense tirou da prova o escocês Jackye Stewart, o dono da Tyrrell, Ken Tyrrell, pediu aos comissários da prova, que excluÁssem o piloto da prova. O que foi feito.
Pease continuou correndo, com sucesso, no Canadá. Depois ele se tornou um influente dirigente do automobilismo canadense. Em 1998, entrou para o Hall da Fama do Automobilismo Canadense.
Pease faleceu no dia 04 de maio, aos 92 anos, em Sevierville, nos EUA.