Piloto do Peugeot 37 acredita que ainda pode chegar ao vice-campeonato.
Vencedor da última etapa da Copa Vicar, disputada sob chuva no Autódromo do Rio de Janeiro, o carioca Cláudio Capparelli segue para Curitiba acreditando em um bom resultado. Além de conhecer bem os 3.695 metros do circuito da capital paranaense, o piloto do Rio de Janeiro vê como aliada a previsão de pista molhada, mas tendendo a secar, no horário da corrida.
“Se este prognóstico se confirmar, vamos ter em Curitiba a mesma condição de pista do Rio de Janeiroâ€, comemora Capparelli, que venceu a etapa carioca de ponta a ponta. Ele aposta na alta qualidade da equipe Tekprom, que é chefiada pelo engenheiro Murilo Pilotto. “Ele e os mecânicos estão fazendo um trabalho perfeito. O carro é ótimo tanto no seco quanto no molhadoâ€, avalia o piloto, que ocupa a 13ª colocação no campeonato, com 27 pontos, mas visa uma posição entre os três primeiros no cÁ´mputo final.
“O tÁtulo está fora de alcance. Se o Fábio Carreira não marcar mais pontos, termina o ano com os 105 que tem agora. Estou 78 pontos atrás, mesmo que vencesse todas, faltariam três pontos. Mas ainda dá para sonhar com o vice-campeonatoâ€, anima-se Capparelli.
No momento, o segundo colocado é Diogo Pachenki, com 63 pontos. “São 36 a mais do que eu. Se ele chegar bem em todas, não dá para mim. Mas o terceiro do Afonso Bastos não é inalcançável. Com o descarte de dois resultados, o Bastos cai de 55 para 50, e eu fico com 27. Se tudo correr bem, posso chegar Á última etapa lutando pela posiçãoâ€
Para isso, Capparelli precisa de ótimos resultados nas três provas restantes. “Tenho carro para issoâ€, insiste ele. “Se conseguir escapar dos enroscos, dá para subir ao pódio em Curitiba, BrasÁlia e Interlagos. E mesmo que eu deixe de pontuar em uma delas, dá para chegar entre os cinco primeirosâ€. Agora, estas posições são ocupadas por Paulo Salustiano, com 51 pontos, e Lico Kaesemodel, com 49.
“O Salu descarta seis e o Lico, um. Dá para chegar neles, mas enquanto tiver chances, o objetivo é o vice-campeonato. Se chegar um momento em que não há mais chances, passo a me concentrar no terceiro, que ainda seria um ótimo resultado. Afinal, a equipe em que iniciei o campeonato teve problemas e fiquei fora da quarta e da quinta etapas. Mas acabou sendo melhor, porque passei para a Tekprom que me deu a chance de estrear com uma vitória correndo em casa. Agora, é manter o bom momento em Curitibaâ€.