Pilotos revelam, em parte, como fazem o ajuste no caminhão para subir no topo do pódio.
O caminhão, em tese, não foi feito para arrancar em alta velocidade. Esse é o maior desafio para os apaixonados por velocidade e que participarão da 2ª Etapa do Arrancadão Gaúcho de Caminhões, no próximo domingo em Santa Cruz do Sul.
A estratégia mais importante é conseguir preparar o peso-pesado para acelerar forte e ao mesmo tempo atingir a maior velocidade possÁvel nas disputas na reta.
“Não posso revelar os segredos, que seria o mesmo que entregar o ouro para os adversários, mas a gente modifica tudo: suspensão, relação de diferencial, de marchas, sempre adaptando para o terreno de cada etapa”, explica Charles da Silva, piloto de Lages (SC), referindo-se Á categoria Força-Livre, a qual participa.
O mistério que Charles faz é compreensÁvel. Vencedor da primeira etapa da temporada 2008, realizada em Guaporé, o catarinense é o piloto a ser batido nas duas próximas provas. Entre os adversários está o canoense Roger Zabot, terceiro colocado na categoria principal do Arrancadão e segundo na destinada a caminhões com injeção eletrÁ´nica.
Roger também não revela o segredo. Porém, ressalta que a preparação do seu caminhão pode ser feita apenas em parte. Por ser caminhoneiro, o veÁculo é usado também para o trabalho.
“As modificações dependem muito do momento. Se estiver chovendo, por exemplo, não posso ter um motor muito forte, porque o caminhão patina”, salienta o campeão da temporada 2007.
Para a segunda etapa do Arrancadão Gaúcho de Caminhões é esperada a participação de pilotos de Santa Catarina e do Paraná. Com isso o evento se torna uma referência na região sul do paÁs. A previsão é de que 60 pilotos estejam inscritos. Também farão parte do evento os campeonatos gaúchos de Marcas e Pilotos, Fórmula 1.6, Copa Fusca e a Fórmula Classic com a presença de carros antigos na pista.