Estreando em 2021 com corridas no Brasil, no Uruguai e na Argentina, com seis etapas realizadas, o TCR South America já deu mostra da caracterÁstica básica dessa categoria que foi criada na Europa em 2015 e hoje tem cerca de 30 campeonatos idênticos disputados em diversos paÁses europeus e asiáticos, e também em nÁveis regional e mundial. Isso faz com que pilotos de diversos continentes possam correr em outros lugares. E as provas de endurance – com corrida única de uma hora disputada por duplas – estimulam isso, levando ao convite de pilotos de outros TCRs ou de outras categorias internacionais de turismo e endurance.
Na primeira etapa, em Interlagos, a Propcar Racing trouxe o norte-americano Paul Holton. Na segunda, a primeira com corrida de endurance, em Curitiba, chamou o canadense James Vance para fazer par com Fabio Casagrande e colocou o norte-americano Tim Lewis para andar com Roy Block, argentino radicado nos Estados Unidos, em outro carro. A Cobra Racing Team convidou o holandês Tom Coronel para correr com Rodrigo Baptista em Curitiba e em Buenos Aires, onde recentemente houve a outra prova de endurance da temporada. E a W2 Pro GP, que começou o ano contratando o espanhol Pepe Oriola para a temporada toda, escalou o eslovaco Martin Ryba para fazer dupla com ele em Buenos Aires.
Justamente esse intercâmbio é o que está fazendo o sucesso do TCR no mundo todo, explica NonÁ´ Figueiredo, chefe da equipe Cobra Racing Team: “Isso enriquece e faz crescer a categoria. Esses pilotos que vêm de outros continentes acabam levando as informações sobre o TCR South America e seus pilotos para os paÁses onde correm, e isso não só motiva outros a vir correr aqui como também aumenta as possibilidades de pilotos sul-americanos irem correr nos campeonatos da Europa e da Ásia. São novas oportunidades que se abremâ€.
A sétima etapa do TCR South America será realizada no Autódromo Oscar Cabalén, na Villa Parque Santa Ana, em Córdoba, na Argentina, em 4 e 5 de dezembro.