O objetivo da direção da Fórmula 1 em tornar a categoria mais atraente e alcançar cada vez mais pessoas parece se provar a cada ano. Isso porque, nesta sexta-feira, a FIA anunciou que houve um aumento significativo pelo segundo ano consecutivo em números de audiência durante a temporada de 2018, tanto nas plataformas digitais quanto no alcance de TV.
De acordo com o documento divulgado no site oficial da Fórmula 1, a temporada de 2018 teve uma melhora global em audiência de 10%, atingindo 490,2 milhões. Quando se diz respeito aos principais mercados, essa porcentagem chega aos 14%. No ranking do alcance promovido pela televisão, o Brasil (115,2 milhões de telespectadores) aparece na liderança, seguido pela China (68 milhões) e EUA (34,2 milhões). O paÁs asiático, inclusive, se beneficiou do retorno da CCTV como a principal emissora de free-to-air.
O público acumulado de TV nos 20 principais mercados da Fórmula 1 ficou em 1.590 bilhão, o que representa um aumento de 3% em relação a 2017. Este é o segundo ano consecutivo de crescimento. A audiência acumulada global chegou a 1,758 bilhão.
Em 2018, o Grande Prêmio de MÁ´naco foi o mais assistido, somando um público acumulado de 110 milhões de espectadores (10% maior que em 2017). Seis outras provas também tiveram mais de 90 milhões de espectadores: Bahrein, França, Áustria, Grã-Bretanha, Itália e México.
Em 2018, o número de usuários nas plataformas de mÁdia social da Fórmula 1 também cresceu significativamente, com o número total de seguidores no Facebook, Twitter, Instagram e YouTube chegando a 18,5 milhões (53,7% de aumento em comparação a 2017).
A base de fãs da Fórmula 1 também aumentou ligeiramente em 2018, passando de 503m para 506m. Na faixa etária dos fãs o balanço também foi positivo, já que 205 milhões de pessoas possuem idade inferior a 35 anos. Quase dois terços dos fãs (62%) tinham 45 anos ou menos, com uma melhora de 3% no último ano. Com uma idade média de 40 anos, a base de fãs da Fórmula 1 está alinhada com outros grandes esportes e ligas (futebol, NBA, NFL, tênis).
Fonte: Gazeta Esportiva