Fernando Alonso vive uma situação bem diferente comparada ao que já viveu desde que se juntou Á McLaren em seu projeto de retorno Á Fórmula 1, em 2015. Bicampeão mundial com a Renault, o espanhol não conseguiu suceder no ano passado, quando colecionou resultados frustrantes e chegou, inclusive, a cogitar sua aposentadoria da principal categoria do automobilismo mundial.
Conquistando pontos importantes no campeonato, ainda que esteja brigando apenas pelas posições do meio do grid, Alonso está demonstrando uma regularidade maior nas pistas neste ano e sente que sua equipe se aproxima cada vez mais daquilo que ele considera o ideal.
“Em termos de pilotagem, do quão competitivo podemos ser e de esperança em ganhar meu terceiro tÁtulo mundial, tenho que pilotar uma Mercedes ou uma McLaren. Essa é a minha opinião e a sensação que me impulsionou a tomar aquela decisão”, disse Alonso, se referindo Á escolha de deixar a Ferrari para ser o principal nome da McLaren.
“Tomei aquela decisão em 2014 e ainda tinha dois anos de contrato (com a Ferrari), mas sentia que devia ir. Quaisquer que fossem os resultados que conquistasse em 2015 ou 2016, ou em um futuro mais a longo prazo, meu tempo ali foi fantástico e queria finalizar aquela etapa com aquele sentimento”, completou.
Apesar de lamentar a falta de sucesso na Ferrari, Fernando Alonso garante que não sente alÁvio ao saber que o problema não era ele diante da queda de desempenho da escuderia italiana nos últimos anos. Segundo o bicampeão mundial, a equipe sempre estará em seu coração e por isso mesmo não deseja mal algum ao seu antigo time.
“Cada ano era um pouco mais estressante, porque não estava ganhando e parecia que era minha culpa. Atualmente não é um alÁvio para mim que eles não estejam vencendo, não desejo nenhum problema Á Ferrari, porque é uma equipe que sempre levarei no meu coração”, finalizou.