Robert Manzon faleceu na segunda-feira (19/01), em seu paÁs natal, aos 97 anos. O francês era o último remanescente do primeiro Campeonato Mundial de F-1, disputado em 1950.
Manzon começou como mecânico, e após a Segunda Guerra Mundial, começou a competir com um Cisitalia. Em 1948 foi contratado pela equipe Gordini.
Manzon estreou na F-1 no GP de MÁ´naco, o segundo da história, com um Simca-Gordini.
Ele foi um dos dez pilotos envolvidos, no famoso engavetamento da primeira volta da prova na curva da Tabacaria. Uma onda vinda do porto provocou a confusão, e nove abandonos.
No GP seguinte, o da França. Manzon marcou os seus primeiros pontos na categoria, com o quarto lugar.
Entre 1951 e 1953, ele defendeu a equipe Gordini. Terminou três GPs na zona de pontos, e subiu ao pódio no GP da Bélgica de 1952. Insatisfeito com a Gordini deixou a equipe no começo de 1953, passando a pilotar para a Lancia em provas de Carros Esporte.
Pilotou uma Ferrari da Ecurie Rosier em 1954, sendo terceiro colocado no GP da França. Naquele ano, fez uma única prova com a equipe Ferrari, o GP da SuÁça.
Manzon retornou a Gordini em 1955, permanecendo na equipe até o ano seguinte. Não conquistou nenhum ponto no perÁodo. Seu último GP foi o da Itália em 1956.Â
Em provas extra campeonato, muito comuns na época, Manzon venceu o GP de Napoli de 1956.
Manzon disputou 28 GPs, com dois terceiros lugares, dois quartos, e um quinto. Foram 16 pontos conquistados. No Campeonato Mundial de Pilotos de 1952, terminou em sexto lugar com nove pontos. Â Â Â