Ainda sofrendo com problemas de adaptação Á Formula 1, a estreante Virgin Racing prometeu, mas conseguiu realizar mudanças em apenas um de seus dois carros. O escolhido foi o de Timo Glock, por ser mais experiente e ter tido mais problemas nas quatro etapas anteriores.
Após a última prova de 2010, o GP da China, pilotos e engenheiros chegaram Á conclusão de que o tanque de combustÁvel não era grande o suficiente para manter a equipe durante toda uma corrida. Assim, todos focariam na melhoria deste aspecto para a fase europeia da F-1, que se inicia no próximo final de semana, na Espanha.
No entanto, o caos aéreo provocado pelo vulcão islandês EyjafjallajÁ¶kull fez com que o time tivesse problemas para transportar todas as peças necessárias para a reconstrução de ambos os carros, ficando assim o brasileiro Lucas di Grassi com o mesmo modelo problemático da prova chinesa.
O diretor técnico da equipe, Nick Wirth, tentou ver o lado bom da situação. “Observar dois carros com estruturas diferentes em Barcelona certamente mudará o time, mas como as questões de confiabilidade se aplicam a ambos, continuaremos trabalhando para levar ambos até a linha de chegada”, prometeu.
Mesmo beneficiado, Glock foi bastante duro com a própria equipe. “É uma vergonha que não possamos trazer modificações nos chassis para os dois carros na Espanha, porque tivemos muitas oportunidades para trabalhar nisso. Mas iremos trabalhar com o que temos, e espero obter os resultados que esperamos”, afirmou o alemão.
Di Grassi também mostrou desapontamento, mas foi mais brando em sua avaliação do caso. “Apesar de eu estar decepcionado por dirigir na Espanha com o mesmo carro da última prova, espero que todo o trabalho feito para que tenhamos melhores finais de semana dêem resultado na estreia na Europa”, projetou o brasileiro.
Fonte: Gazeta Esportiva.Net