O presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, visitou o brasileiro Felipe Massa nesta segunda-feira, por volta das 6h40 (horário de BrasÁlia), no Hospital Militar de Budapeste, na Hungria. O dirigente conversou com médicos e familiares do piloto e prometeu se pronunciar futuramente, em italiano e inglês.
Hospitalizado desde o último sábado em decorrência de um acidente sofrido no treino classificatório para o GP da Hungria, Massa passou por cirurgia para retirada de fragmentos ósseos do rosto e se recupera de uma concussão e de fraturas no lado esquerdo da testa e na base do crânio.
Nesta segunda-feira, Massa passou por nova tomografia, que não indicou mudanças significativas no quadro clÁnico do piloto. O fato foi considerado positivo pelos médicos que cuidam do caso do brasileiro.
Atingido na região do olho esquerdo por uma mola que se desprendeu do carro de Rubens Barrichello, Massa está em coma induzido desde que chegou ao hospital.
O procedimento, que a princÁpio deve ser mantido até terça-feira, foi tomado para acelerar recuperação das lesões sofridas pelo piloto e evitar inchaço na região.
Assim como no último domingo, Massa foi acordado para a realização de novos exames e testes. Mas uma vez o brasileiro respondeu ao todos os estÁmulos e movimentou pernas e braços, o que indica ausência de danos motores e neurológicos.
Nesta semana Massa poderá ser removido do Hospital Militar de Budapeste para a clÁnica Pitié-SalpêtriÁ¨re, em Paris. O centro médico pertence a Gerard Saillant, médico que já cuidou do alemão Michael Schumacher e do atacante Ronaldo e tem acompanhado o ferrarista desde sua internação. O pedido pela remoção de Massa para a França teria partido de Jean Todt, ex-chefe da escuderia italiana.