Arriscar nos acertos do carro pode fazer a diferença na Indy em São Paulo, diz Meira.
Brasileiro acredita que segredo para bom desempenho na etapa brasileira possa estar na habilidade para lidar com a mudança das condições da pista.
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As circunstâncias que envolvem a abertura da temporada de Fórmula Indy fazem com que pilotos e equipes planejem ações até atÁpicas para os padrões da categoria. A São Paulo Indy 300, que dá inÁcio ao campeonato em um circuito de rua na região do Anhembi, representa uma oportunidade para que a estratégia de cada time possa ter influência ainda maior nos resultados dos treinos de sábado (13) e, sobretudo, da corrida de domingo (14).
“O único jeito de fazer a diferença é arriscando no set upâ€, pondera Vitor Meira, piloto brasileiro que defende a A.J. Foyt Racing. “Se você analisar equipe por equipe, conjunto por conjunto, Penske e Ganassi estão melhores, sem dúvida alguma. Agora, com uma pista nova, que ninguém conhece e que vai mudar muito durante o fim de semana, a gente pode arriscar um pouco mais, chegar mais perto dos extremos, em relação a acerto do carroâ€, ele diz.
A mudança nas condições da pista diz respeito ao fato do asfalto ser novo para as condições de competição. “A pista vai limpar, e do meio da corrida para a frente o traçado vai começar a emborrachar. As voltas da parte final da corrida vão ser mais rápidas que as do treino classificatórioâ€, comenta. “A gente vai precisar apostar, pensar na frente, saber o que pode acontecer em 30 voltas, pensar em como vão estar o carro e a pista na hora de virar a volta boaâ€.
Meira considera que a A.J. Foyt Racing conseguiu um resultado positivo na preparação para a São Paulo Indy 300, durante os testes coletivos de fevereiro na pista de Barber, no Alabama. “Andamos lá com uma regulagem que era para voltas boas. No segundo dia, concentramos o trabalho em certas partes da pista, o cotovelo, a parte mais ondulada, que é o que pode ser transferido para o circuito de São Pauloâ€, detalhou o brasiliense.