Um campeonato diferente, que vem ganhando notoriedade a cada dia e vive a expectativa de uma revolução na temporada 2008/2009, quando o equipamento atual dará lugar a motores Ferrari e chassis desenhados pela escuderia de Maranello. Esse é o panorama da A1 GP, a Copa do Mundo da velocidade que, em sua terceira edição, segue lotando autódromos pelo mundo e atraindo pilotos de talento e currÁculo recheado de tÁtulos. As ruas de Durban, na África do Sul, recebem, neste domingo (24) a sétima etapa do campeonato.
Uma das principais novidades é a volta do mineiro Bruno Junqueira ao cockpit do carro do Brasil, depois de nove meses. Mais experiente integrante do time coordenado pelo bicampeão mundial de Fórmula 1 Emerson Fittipaldi, de quem tem total suporte, o piloto de Belo Horizonte espera fazer valer toda a quilometragem acumulada em circuitos provisórios nos EUA. E, se na temporada 2006/2007 os problemas técnicos o impediram de brigar pelas primeiras posições, desta vez Bruno sabe que terá nas mãos um equipamento Á altura dos principais adversários.
“Fico feliz com a possibilidade de voltar a defender o Brasil na A1GP. Embora não ande no carro há um bom tempo, conheço bem o circuito e, para as condições que tÁnhamos no ano passado, fui razoavelmente bem. Agora que temos um equipamento e um time mais fortes, acredito que posso lutar por pódios”, garante Bruno, que vive a perspectiva de mais um ano no automobilismo americano.
O circuito traçado na região de Brickhill Road tem 3,28 quilÁ´metros de extensão, 11 curvas e alterna trechos estreitos e de baixa velocidade com longas retas. O recorde da pista é de outro brasileiro – Nelson Á‚ngelo Piquet, que se prepara para a estréia no Mundial de Fórmula 1, na corrida de 2006. A expectativa é de que mais de 100 mil pessoas acompanhem as duas corridas da A1 GP – a sprint race, com 20 minutos, mais uma volta, e a feature race, com uma hora e 10 minutos.
Foto: A1 GP Team Brasil