Caros amigos leitores do SpeedRacing, ontem e hoje eu estava vendo a corrida da GP2 Series na França, e achei muito interessante as corridas. Simplesmente fantástica.
Uma categoria onde os pilotos procuram ao máximo marcar pontos, fazer as ultrapassagens e chegar o máximo possÁvel a frente. Os carros andam muito iguais e muito próximos, podendo fazer as curvas um “em baixo†do outro sem perder muita pressão aerodinâmica, sendo assim o que mais vê nas corridas são ultrapassagens do inicio ao fim.
Justamente o que se espera de uma categoria escola, ou no caso da GP2 Series seria praticamente um vestibular, e não mais escola, pois praticamente todos os pilotos que ali correm já passaram por todas as categorias de base do automobilismo, desde o kart até a GP2.
Hoje agente pode perceber que na Fórmula 1 atual dois ex-campeões da GP2 Series (Nico Rosberg e Lewis Hamilton) são as sensações da temporada, andando a frente de seus companheiros e sempre atacando mais os adversários.
Os brasileiros estão muito bem, temos Luca Di Grassi e Bruno Senna se destacando e andando sempre entre os primeiros colocados, e mostrando vontade de vencer. Bruno Senna inclusive já venceu em seu ano de estréia na categoria.
Mas tudo tem seu preço. Em uma categoria onde tem muitas ultrapassagens, muitos pilotos andando próximos, muitos jovens e muita sede em mostrar serviço muitas vezes vemos batidas espetaculares e muitas vezes assustadoras, como foi o caso do venezuelano Ernesto Viso, que teve um dos mais graves e assustadores acidentes que a categoria já viu.
Eu concordo e acho que a competitividade é fundamental para qualquer categoria, mas os comissários precisam avaliar e rever alguns acidentes que estão acontecendo na pista, para que nada mais de grave possa acontecer com seus pilotos.
Fica ai um pequeno registro para que a categoria não entre numa fase muito perigosa, pois tudo começa com pequenos acidentes, que se não forem coibidos podem acabar em algo mais grave.
Abraços,
Carlos Eduardo
carlos@speedracing.com.br