Brasileiro ficou atolado com sua BMW X5 e teve que contar com a ajuda do caminhão de apoio para tirar o carro da areia.
A 7ª etapa do Rally Lisboa Dakar foi considerada uma das mais duras da edição 2007. Nesta sexta-feira, o trecho cronometrado de 542 km foi encurtado para 407 devido as tempestades de areia no final do percurso, mas isso não aliviou a vida dos competidores durante o caminho de Zouerat a Atar. Entre os pilotos que sofreram com as dunas da Mauritânia está o brasileiro Paulo Nobre, o Palmeirinha (Itaú Private Bank), que ficou atolado no final do estágio, só saindo dali com a ajuda do seu caminhão de apoio, e terminou o dia na 83ª posição. A vitória entre os carros ficou com o sul-africano Giniel de Villiers, que agora passa a liderar a prova em quatro rodas.
Depois de apontar a quinta-feira como o “cursinhoâ€, Nobre enfrentou hoje o vestibular da faculdade, como ele passou a chamar a prova. “Se a etapa de hoje era o vestibular do Dakar, digo que nós não passamos e se passamos foi colando ou por que alguém deu uma ajudinha extra. A Etapa de hoje foi muito difÁcil, além de longa. Exigiu demais da navegação no inÁcio e o Palmeiro se saiu excepcionalmente bem. Tão bem que lá pelo quilÁ´metro 200 fomos alcançados pelos carros dos ponteiros que largaram bem a nossa frente e que estavam perdidos. A parte final da especial era formada pelas famosas e complicadas dunas da Mauritânia. E nesse teste eu falhei e atolei até a minha 6ª geração e nem se ficássemos duas semanas cavando Áamos conseguir tirar o carro. Tivemos que esperar o nosso caminhão de apoio rápido que está dentro da prova para dar um puxão no carro e tirá-lo dali. Hoje poderÁamos ter tido o nosso melhor resultado em uma especial do Dakar e dar um pulo na classificação, mas ficamos somente com a 83ª posição. “, disse desconsolado o piloto brasileiro.