Enquanto categorias como Fórmula 1 e Fórmula 2 adotarão o halo como aparato de segurança em 2018, a Fórmula Indy buscará uma alternativa esteticamente vantajosa. A partir desta quinta-feira, os carros da disputa testarão uma espécie de para-brisas – a ser visto pela primeira vez na pista oval de Phoenix.
Desenvolvida nos últimos dois anos, a proteção será colocada inicialmente no carro da Chip Ganassi pilotado pelo neozelandês Scott Dixon. O primeiro objetivo é avaliar o efeito da novidade na visão dos pilotos sob diversas condições de iluminação – com sol, com tempo nublado e com corridas noturnas sob luz artificial.
“Tem sido um logo processo, muito metódicoâ€, disse Jay Frye, presidente de competições e operações da Fórmula Indy. “Temos tentado criar uma peça de segurança que seja esteticamente agradável e funcione em todas as condições, e este é um teste para esse tipo de questão. Qualquer peça que coloquemos em um carro da Indy precisa funcionar em vários tipos de locais e condições de iluminação. Precisa ser versátilâ€, completou.
A proteção, já testada em túnel de vento, será feita do mesmo material utilizado nos chamados canopies das cabines de aviões militares. Segundo análise de Jeff Horton, diretor de engenharia e segurança da própria Indy, o produto “mostrou-se mais forte, mais leve e mais resistente a impactos que o policarbonato utilizado anteriormenteâ€.
A Fórmula 1 chegou a testar uma peça semelhante em abril de 2016, nos carros da Red Bull, e em julho de 2017, na Ferrari. No entanto, a alternativa acabou preterida, dando espaço para o halo.