GT3 Brasil: Pilotos e chefes de equipe saúdam sucesso de Cláudio Ricci na Europa

Para Amadeu Rodrigues, Rafael Derani e Antonio Jorge Neto, bom desempenho do brasileiro pode abrir caminho não só para a ida de mais pilotos do PaÁ­s para o GT3 Europeu, mas também para a vinda de estrangeiros ao Brasil.

O gaúcho Cláudio Ricci estreou fazendo história na GT3 Européia. Ao largar na pole position em sua primeira participação na competição, ele chamou a atenção no Velho Continente – já que o Ferrari F430 V8 ainda não tinha liderado o grid nenhuma vez neste ano ­-, e virou notÁ­cia, também, aqui no Brasil.


Pilotos e chefes de equipe do TelefÁ´nica Speedy GT3 Brasil reconheceram o talento do gaúcho, e enfatizaram a importância do alinhamento entre os regulamentos da competição em todos os continentes. Para Amadeu Rodrigues, da equipe Hot Car, o bom desempenho de Ricci mostra a constante renovação de talentos do automobilismo brasileiro.


“O resultado do Ricci demonstra, mais uma vez, que temos ótimos pilotos por aqui”, declarou Amadeu. “Acho importante salientar, também, que a GT3 Brasil está no mesmo nÁ­vel da GT3 Europa não só no que diz respeito ao regulamento técnico, mas também ao trabalho das equipes. Estamos no caminho certo e, quem sabe no futuro, além de exportar pilotos não possamos, também, ter equipes brasileiras disputando provas internacionais”, acrescentou.


Na opinião de Rafael Derani, parceiro de Ricci na equipe CRT (que utiliza um Ferrari F430 V8 idêntico ao que o piloto gaúcho utilizou na Europa), a presença já confirmada de Cláudio Ricci nas três últimas rodadas duplas do ano pode abrir caminho para a vinda de pilotos estrangeiros para o GT3 Brasil. “Nas equipes já há profissionais de outros paÁ­ses trabalhando, e quem sabe, no futuro, também não possamos ter alguns pilotos correndo por aqui. Essa troca de experiências é muito importante”, declarou Derani.


Antonio Jorge Neto, outro nome que utiliza o Ferrari F430 V8 no Brasil, disse que a ida de Ricci para o Campeonato Europeu abre espaço para que mais brasileiros disputem a GT3 no Velho Continente. “Só uma categoria como a GT3 pode proporcionar esse intercâmbio, principalmente pelo fato de o regulamento técnico ser idêntico nos dois campeonatos. Estamos todos torcendo para que ele continue tendo bons resultados, e espero que isso abra caminho para que outros pilotos brasileiros possam competir na Europa”, declarou Neto.


Além de conquistar um surpreendente resultado para a equipe Kessel Racing no treino de classificação para a rodada dupla de Brno, na República Tcheca, Cláudio Ricci ajudou o time a terminar as duas corridas com o Ferrari mais bem colocado do grid. O TelefÁ´nica Speedy GT3 Brasil prossegue no dia 12 de outubro, em Santa Cruz do Sul.