Categoria de monopostos estará no calendário 2009 da Federação de Automobilismo de São Paulo.
Além de premiar os grandes destaques do ano no automobilismo brasileiro, o Capacete de Ouro 2008 foi também a plataforma de lançamento da mais nova categoria do esporte a motor nacional: A Super Fórmula 2.0. â€œÉ uma categoria focada para os jovens que saem do kart e hoje em dia têm muito poucas opções de iniciar uma carreira no automobilismo aqui no paÁsâ€, explica José Eduardo Ávila, da Medrar, idealizador e promotor da competição, que fará parte do calendário 2009 do Campeonato Paulista de Automobilismo no Asfalto, organizado pela FASP (Federação de Automobilismo de São Paulo) e seus clubes federados.
Além de formar novas estrelas para o automobilismo, o projeto é todo calcado na sustentabilidade, com custo acessÁvel e voltado a todos os envolvidos com as competições. “Eu costumo fazer um paralelo das corridas de carro com um jogo de vÁ´lei. Na quadra, existe um técnico para seis jogadores. Na pista, são seis técnicos para um jogador só. Vamos dar oportunidade aos verdadeiros profissionais dos boxes. Todos têm a sua importânciaâ€, afirma Ávila. A idéia da Medrar é formalizar parcerias com universidades e fazer uma espécie de laboratório de capacitação com estudantes recém-formados de diversas áreas, como engenharia, marketing, nutrição, educação fÁsica e jornalismo, e com estudantes de mecânica do Senai.
Além dos fins de semana de competição, na Super Formula 2.0 os treinos particulares serão livres. Os pilotos têm disponibilidade total para realizar testes. “Os treinos serão livres porque se é uma categoria-escola, os participantes têm que estudarâ€, comenta o titular da Medrar. As primeiras atividades visando o inÁcio da temporada de 2009 acontecerão na primeira semana de dezembro e quatro equipes já estão confirmadas. “Na premiação do Capacete de Ouro vários pilotos de kart que estavam presentes se interessaram e procuraram mais informações. Isso é bem legalâ€, afirma.
O campeonato terá 10 rodadas e será disputado com os carros da antiga Fórmula Renault, que existiu no paÁs até 2006. “Em termos técnicos, o grande diferencial do nosso campeonato é que utilizaremos o álcool como combustÁvel. Optamos pelo biocombustÁvel pensando no futuro das competições de carro e numa maior preservação do meio ambienteâ€, conta Ávila. O pacote técnico da nova categoria conta com motores 2.0 que atingem até 190 hp, câmbio seqüencial, chassi com monocoque em fibra de carbono e pneus Pirelli.