Arrancadão de Caminhões terá presença de paranaenses e catarinenses.
A segunda etapa do Arrancadão Gaúcho de Caminhões, que acontece neste domingo (24) em Santa Cruz do Sul, terá mais uma novidade. Está confirmada a participação de, pelo menos, dois pilotos paranaenses e de cerca de 20 catarinenses, comprovando o sucesso da categoria nestes quase dois anos de existência.
O destaque vai para a equipe Drag Truck, do Paraná, que participará com dois caminhões Volvo, com cerca de 1000 cavalos cada. O time existe há um ano, e começou a mostrar força no campeonato de arrancada em Santa Catarina. O piloto Paulo Nicolini ressalta a receptividade dos gaúchos com este tipo de competição.
“O público gaúcho é cativante e vai nos ajudar a promover a categoria, que tem tudo para dar certo – ressalta”. Já o piloto de Lages (SC), Charles da Silva, retorna para a segunda etapa do Arrancadão. Vencedor da primeira etapa, realizada em Guaporé no mês de junho, Charles afirma que o motivo de participar da segunda etapa é a competitividade do certame.
“Os gaúchos estão cada vez mais melhorando seus caminhões para poder competir conosco. Já estão pegando a vontade de ganhar e nos dando trabalho”, destaca o lageadense.
A estimativa é de que o número de inscritos em Santa Cruz do Sul deva ficar entre 50 e 60 participantes. Em Guaporé, houve cerca de 45 competidores e um público estimado em seis mil pessoas.
Marcas e Pilotos
O Campeonato Gaúcho de Marcas e Pilotos chega a Santa Cruz do Sul com a quinta etapa da temporada. A prova de domingo vai afunilar ainda mais a disputa pelo tÁtulo da categoria A. Na briga pela liderança está o piloto Pierre Ventura, de Porto Alegre. Companheiro de equipe do canoense João Cardoso Jr., Ventura acredita no desempenho do seu Gol de número 10 para se distanciar dos concorrentes.
“Vamos para Santa Cruz do Sul para ganhar. A gente conhece a pista, o carro e o acerto estão bons e só perderemos caso dê algum problema, como em Tarumã”, sentencia o porto-alegrense, referindo-se Á quarta etapa, na qual abandonou a primeira bateria após a quebra da homocinética.
LÁder absoluto da categoria B, Luiz Carlos Ribeiro de Bom Retiro do Sul é cauteloso com relação á sua prova. O piloto do Uno 44, que venceu sete das oito baterias disputadas da classe, abandonou a prova anterior após destruir seu carro em um acidente na curva do Tala Larga, na segunda bateria.
“Estamos modificando algumas coisas, de acordo com os conhecimentos que adquirimos durante o campeonato”, afirma. De acordo com o lÁder da classe B e freqüente adversário dos pilotos da classe A, na teoria, o carro poderá andar meio segundo mais rápido que o antigo.