Felipe Massa não tem digerido bem a história que transformou sua vaga em uma rifa. Nas últimas semanas, viu que a Williams usou Robert Kubica duas vezes para testes com o carro de 2014 em Silverstone e Hungaroring. Di Resta também andou com o modelo de três anos atrás. E se a equipe diz que são os três os candidatos ao posto de titular em 2018, ainda tem Pascal Wehrlein correndo por fora pelas mãos de Toto Wolff — apesar de ter completado recentemente 23 anos, dois a menos do que a Martini necessita para propagandear sua bebida, fala-se que uma eventual permanência de Di Resta como reserva resolveria a questão.
Perguntado pelo GRANDE PRÁŠMIO no Circuito das Américas em Austin, Massa admitiu que o ‘vestibular’ e até a falta de respeito que provoca a situação incomodam “um pouco, para falar a verdadeâ€. “Não tem o que você imaginar. E o que você vai ver nesses testes é difÁcil de tirar algo. É totalmente difÁcil de imaginar se o piloto que você vai escolher destes testes vai estar realmente pronto. Se esse piloto está pronto mesmo. É praticamente impossÁvel de saber se esse piloto vai estar pronto para fazer um bom trabalho ou não. Principalmente no momento em que a Williams vive, no tamanho do investimento no novo carro. Não acho que o ideal é fazer isso, mas cada um tem sua decisão e seu motivo. Mas, para mim, não muda nada. Eu sei do que sou capaz, a equipe sabe do que eu sou capazâ€, falou o brasileiro nesta quinta-feira (19), também defendendo o seu lado.
Fonte: Grande Prêmio