Ron Harris era proprietário de uma equipe de F-2 quando em 1967 encomendou a Frank Costin, veterano designer da F-1, um novo modelo para a F-2.
O Protos-Cosworth tinha um chassi de madeira no qual se destacava um monocoque de compensado com anteparas de metal. O carro era muito resistente e o visual aerodinâmico limpo.
Na F-2 o carro obteve alguns bons resultados como a pole-position do francês Eric Offenstadt no GP Rhein-Pokalrennen e o 2º lugar do inglês Brian Hart no GP Deustchland Thophy. O mexicano Ricardo Rodriguez também guiou o carro. No final do campeonato Hart ficou com a 11º posição entre os pilotos.
O GP da Alemanha de F1 de 1967, como de costume nos anos sessenta, foi disputado em conjunto com a F-2, em Nürburgring. Os grids foram separados e contou com 10 carros de F-2 e 16 de F-1, no total de 26. O F-2 do Alemão Hubert Hahne, um Lola-BMW T100, tinha um motor de 2 litros e então entrou na classificação dos F-1. Os F-2 largaram a partir da 18º posição.
Dois Protos foram inscritos na prova, com Brian Hart e o alemão Kurt Ahrens Jr. Hart alinhou em 25º e Ahrens em 23º. Na prova o carro de Ahrens abandonou logo na 4º volta, com problemas no radiador. Hart também teve problemas no carro, completando 12 voltas, mas não sendo classificado. O circuito de Nürburgring tinha, na época, 22 km e a corrida entre 14 e 15 voltas, cada uma demorava mais de 7 minutos pra ser percorrida.
Depois do GP ADAC-Eifelrennen de 1968, em que o inglês Vic Elford guiou o carro, Harris trocou o Protos pelo chassi Tecno continuando a disputar a F-2. Os Protos foram aposentados. Brian Hart depois que deixou as pistas se tornou construtor de motores, fabricando os Hart, que estiveram na F-1 nos anos noventa.
A Protos disputou apenas um GP na F-1.